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Pessimismo cresce entre americanos após acordo sobre dívida

De acordo com uma pesquisa realizada a pedido da rede de televisão CNN, 60% da população acredita que a economia dos Estados Unidos está piorando

O aumento do teto da dívida é desaprovado por 50% dos entrevistados: seis em cada dez americanos dizem que as medidas beneficiam os ricos à custa dos pobres (Stan Honda/AFP)

O aumento do teto da dívida é desaprovado por 50% dos entrevistados: seis em cada dez americanos dizem que as medidas beneficiam os ricos à custa dos pobres (Stan Honda/AFP)

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Da Redação

Publicado em 8 de agosto de 2011 às 18h33.

Washington - Os americanos se sentem mais pessimistas a respeito da situação econômica de seu país apesar do acordo da semana passada para subir o teto da dívida, segundo uma pesquisa divulgada nesta segunda-feira nos Estados Unidos.

De acordo com uma pesquisa realizada pela companhia ORC para a rede de televisão CNN, 60% da população acredita que a economia está piorando. A enquete revela ainda que 75% dos entrevistados acham que a situação do país vai piorar e apenas 24% consideram que as coisas estão bem, o número mais baixo desde abril de 2009.

O acordo para aumentar o teto da dívida dos EUA, longe de acalmar a população, parece dividi-la ainda mais, já que 48% o aprova e 50% se mostra contrário a essa decisão.

Quase metade dos entrevistados acredita que os cortes no gasto público previstos no projeto de lei estipulado não serão suficientes, e seis em cada dez americanos dizem que as medidas beneficiam os ricos à custa dos pobres e da classe média.

Outro dos motivos fundamentais para o aumento do pessimismo provém dos investimentos na Bolsa de Valores: mais da metade dos consultados afirmaram ter adquirido algum tipo de ação e a maioria deles declarou que a queda do mercado de investimentos afeta a situação financeira de suas famílias.

No entanto, não se trata apenas da Bolsa, já que seis de cada dez americanos dizem que sua confiança na economia americana já estava debilitada antes dos últimos tropeços de Wall Street.

A enquete, realizada entre os dias 5 e 7 de agosto com 1.008 pessoas, foi realizada antes e depois da noite da sexta-feira, quando a nota do crédito do país foi rebaixada pela Standard & Poors. A margem de erro é inferior a três pontos percentuais.

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