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Pesquisas projetam reeleição tranquila de Netanyahu em Israel

Os israelenses aguardam uma decisão do procurador-geral sobre a possibilidade de apresentar acusações contra o primeiro-ministro

Netanyahu: primeiro ministro de Israel deve ser reeleito em abril (Lior Mizrahi/Getty Images)

Netanyahu: primeiro ministro de Israel deve ser reeleito em abril (Lior Mizrahi/Getty Images)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 25 de dezembro de 2018 às 10h20.

Jerusalém - Uma pesquisa de opinião pública publicada nesta terça-feira, a primeira após o anúncio das eleições antecipadas em Israel, projeta uma reeleição fácil do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu em abril.

A sondagem da Panels Politics no jornal Maariv mostrou que o partido governista Likud, de Netanyahu, conseguiria 30 assentos no parlamento de 120 lugares e uma maioria para seu atual bloco nacionalista de direita. A segunda posição, com 13 assentos, está com o ainda hipotético partido liderado pelo ex-chefe militar Benny Gantz, que ainda não declarou se está concorrendo. Os partidos de esquerda e centro estabelecidos ficaram para trás. A pesquisa entrevistou 500 israelenses e tem uma margem de erro de 4,3 pontos percentuais.

Ontem (24), Netanyahu convocou eleições antecipadas para abril, enquanto enfrenta uma série de investigações de corrupção. Com os partidos tradicionais da oposição divididos, a única coisa que parece estar no caminho de Netanyahu em direção ao quarto mandato consecutivo é uma potencial acusação contra ele por acusações de corrupção.

Os israelenses aguardam uma decisão do procurador-geral sobre a possibilidade de apresentar acusações contra o primeiro-ministro. Netanyahu, diante das acusações de suborno e violação de confiança em três casos diferentes, colocou de lado questões sobre como essas acusações influenciariam a eleição, em um encontro do seu partido Likud, ao anunciar planos para o que se espera que seja uma eleição em 9 de abril.

Netanyahu negou qualquer irregularidade, descartando as alegações como uma caça às bruxas orquestrada pela mídia com o objetivo de removê-lo do cargo. Fonte: Associated Press.

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