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Pesquisa mostra Valls fora do 2º turno em eleição francesa

Manuel Valls, primeiro-ministro do presidente François Hollande desde 2014, deixou o cargo nesta semana para concorrer à Presidência

Manuel Valls: pré-candidato teria apenas 13 por cento de votos no primeiro turno da eleição presidencial (Gonzalo Fuentes/Reuters)

Manuel Valls: pré-candidato teria apenas 13 por cento de votos no primeiro turno da eleição presidencial (Gonzalo Fuentes/Reuters)

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Reuters

Publicado em 7 de dezembro de 2016 às 09h33.

Paris - Manuel Valls, que lançou sua candidatura à eleição presidencial francesa na segunda-feira, não teria apoio suficiente para seguir para o segundo turno, de acordo com uma pesquisa de opinião publicada nesta quarta-feira.

Valls, primeiro-ministro do presidente François Hollande desde 2014, deixou o cargo nesta semana para concorrer à Presidência após Hollande decidir não tentar um segundo mandato.

Caso Valls vença a nomeação do Partido Socialista na primária em janeiro, ele teria apenas 13 por cento de votos no primeiro turno da eleição presidencial, em 23 de abril, segundo pesquisa da BVA-Salesforce.

Ele teria melhor desempenho caso seu único grande adversário na esquerda fosse Jean-Luc Melenchon e caso seu ex-ministro da Economia Emmanuel Macron, que disse que irá concorrer, não participasse da primária.

Mas o cenário que mostra Valls com 21 por cento ainda não seria suficiente para que ele seguisse ao segundo turno.

"O segundo turno parece estar totalmente fora de alcance de uma esquerda com três pessoas, mas mesmo com somente duas pessoas, Manuel Valls e Jean-Luc Melenchon, o segundo turno também é inalcançável", disse Erwan Lestrohan, da BVA, à Reuters.

A pesquisa para a companhia de telecomunicações Orange e jornais regionais confirmou pesquisas anteriores que indicavam que o candidato conservador François Fillon e a líder da Frente Nacional, Marine Le Pen, da extrema direita, iriam ao segundo turno, independentemente de quem estiver na esquerda.

Segundo a pesquisa, Fillon derrotaria Le Pen em disputa entre os dois, com 67 por cento, contra 33 por cento.

A pesquisa entrevistou 934 pessoas na internet entre 2 e 4 de dezembro.

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