Mundo

Israel e Palestina concordam sobre Estados

Na pesquisa, 63% dos entrevistados israelenses e 53% dos palestinos disseram apoiar uma solução que envolva a coexistência de dois Estados


	O levantamento do lado israelense, realizado pela Universidade Hebraica, questionou 601 pessoas e teve uma margem de erro de 4,5 pontos percentuais
 (Bloomberg)

O levantamento do lado israelense, realizado pela Universidade Hebraica, questionou 601 pessoas e teve uma margem de erro de 4,5 pontos percentuais (Bloomberg)

DR

Da Redação

Publicado em 1 de janeiro de 2014 às 17h29.

Ramallah - Uma pesquisa divulgada nesta quarta-feira indica que a maioria dos cidadãos palestinos e israelenses apoia a criação de um Estado palestino ao lado do Estado de Israel, apesar do sentimento de desconfiança com relação à outra parte.

O levantamento foi divulgado horas antes de o secretário de Estado norte-americano, John Kerry, visitar novamente a região. Ele vai apresentar as diretrizes de um acordo de paz para o presidente palestino, Mahmoud Abbas, e para o premiê israelense, Binyamin Netanyahu.

Na pesquisa, 63% dos entrevistados israelenses e 53% dos palestinos disseram apoiar uma solução que envolva a coexistência de dois Estados. O respaldo caiu para 54% e 46%, respectivamente, quando os cidadãos foram questionados sobre detalhes específicos, como o status de Jerusalém e a questão dos assentamentos judaicos.

O levantamento do lado israelense, realizado pela Universidade Hebraica, questionou 601 pessoas e teve uma margem de erro de 4,5 pontos percentuais. Já a enquete conduzida pelo Palestinian Center for Policy and Survey Research ouviu

1.270 pessoas e teve margem de erro de 3 pontos percentuais. 

Acompanhe tudo sobre:Estados Unidos (EUA)IsraelPaíses ricosPalestina

Mais de Mundo

Israel ameaça não ter cessar-fogo se Hamas não liberar lista de reféns a serem libertados

Justiça prorroga prisão de presidente da Coreia do Sul temendo destruição de provas

Quais as chances de Trump anexar Canadá e Groenlândia após tomar posse?

Trump avalia adiar proibição do TikTok por 90 dias após assumir presidência dos EUA