Obama e Romney também tiveram a mesma percentagem de respaldo (45%) na pergunta sobre qual candidato entende melhor como funciona a economia (©AFP / Saul Loeb)
Da Redação
Publicado em 1 de junho de 2012 às 20h15.
Washington - O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, obteria 49% dos votos e seu rival republicano, Mitt Romney, 46%, se as eleições fossem realizadas hoje, segundo uma pesquisa de opinião da emissora de televisão americana ''CNN'', com margem de erro de 3%, divulgada nesta sexta-feira.
O resultado da pesquisa indica um empate técnico entre ambos, enquanto na última enquete da emissora, no início de abril, Obama tinha uma vantagem de nove pontos sobre Romney. O republicano, inclusive, já superou o número de delegados necessário para ser matematicamente o candidato presidencial do partido.
Obama e Romney também tiveram a mesma percentagem de respaldo (45%) na pergunta sobre qual candidato entende melhor como funciona a economia. O que varia é o nível de entusiasmo: mais de seis de cada dez eleitores de Obama disseram que o apoiam firmemente, enquanto só 47% dos partidários de Romney afirmou o mesmo.
No entanto, o republicano tem vantagem os eleitores independentes, com 51% de apoio contra 39% de Obama, segundo a enquete, realizada entre 29 e 31 de maio com entrevistas a 1.009 adultos em todo o país. A economia é o assunto de maior importância na conjuntura atual para 52% dos entrevistados.
A campanha de Obama se dedicou nas últimas semanas a atacar o histórico de Romney como homem de negócios nos anos 90, quando dirigiu a empresa financeira Bain Capital.
Além disso, os democratas lançaram uma nova estratégia na qual questionam as conquistas de Romney como governador de Massachusetts entre 2003 e 2007, argumentando que durante seu mandato o desemprego e a dívida no estado aumentaram.
Enquanto isso, Romney aproveitou as estatísticas econômicas divulgadas ontem e hoje, que mostraram uma desaceleração da economia no primeiro trimestre e uma alta na taxa de desemprego em maio pela primeira vez em onze meses, para atacar Obama e afirmar que suas políticas ''fracassaram''.