Cristina Kirchner: popularidade da atual presidente da Argentina chegou a 60% (Getty Images)
Da Redação
Publicado em 18 de janeiro de 2011 às 10h57.
Buenos Aires - A presidente da Argentina, Cristina Fernández de Kirchner, é a favorita nas eleições presidenciais de outubro deste ano, apontou uma enquete publicada nesta terça-feira, enquanto a governante não confirmou se vai tentar a reeleição.
Cristina atingiu uma popularidade de 60% e 43,3% das intenções de voto, com mais de 30 pontos de vantagem sobre qualquer rival, afirma a pesquisa do Centro de Estudos de Opinião Pública (CEOP).
Como principal rival eleitoral aparece o prefeito de Buenos Aires, Mauricio Macri, líder do Proposta Republicana (PRO) que recebeu 11,8% das intenções de voto.
Com estes níveis de adesão popular, Cristina conquistaria a reeleição no primeiro turno no pleito marcado para 16 de outubro, quando também serão escolhidos o Parlamento e as legislaturas provinciais e municipais, entre outros cargos.
Atrás da presidente e de Macri, aparece o deputado Ricardo Alfonsín, filho do falecido ex-presidente Raúl Alfonsín, da União Cívica Radical (UCR), segunda força parlamentar, com uma adesão de 10,4% dos votos.
O vice-presidente argentino, Julio Cobos, na oposição desde março de 2008, fica em quarto lugar com 7,8% das intenções de voto.
A enquete, publicada pelo jornal "Página/12", foi realizada pelo CEOP com 1.288 cidadãos de todo o país e coincide com outras divulgadas nas últimas semanas.
A popularidade de Cristina "se sustenta principalmente em eleitores com menos de 50 anos, de nível socioeconômico baixo e residentes de províncias, que são as bases de sustentação da governante", afirmou o diretor do CEOP, Roberto Bacman.
Há 10 dias, outra enquete indicou que a popularidade da chefe do Estado argentino caiu nos últimos meses, mas se mantém como favorita para as eleições de outubro.
Cristina atingiu 29% das intenções de voto no mês passado contra 38,7% registrado em novembro, segundo a pesquisa da empresa de consultoria Management & Fit realizada na primeira semana do ano.
A pesquisa entrevistou 2.015 moradores de Buenos Aires e sua periferia, onde reside um quarto dos 40 milhões de habitantes da Argentina.
A popularidade de Cristina tinha alcançado mais de 60% no fim de outubro do ano passado, após o falecimento de seu marido e antecessor, Néstor Kirchner.