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Peru não voltará a contratar Odebrecht e obrigará a pagar dívida

O presidente peruano também afirmou que o caso Odebrecht "é o maior, mas não é o único" semelhante no país

Odebrecht: o presidente enumerou uma série de medidas contra empresas que tenham aceitado sua culpabilidade (Vanderlei Almeida/AFP)

Odebrecht: o presidente enumerou uma série de medidas contra empresas que tenham aceitado sua culpabilidade (Vanderlei Almeida/AFP)

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EFE

Publicado em 13 de fevereiro de 2017 às 09h39.

Lima - O Peru não voltará a contratar a construtora brasileira Odebrecht e a obrigará a cumprir com suas dívidas no Peru antes de transferir seus recursos para o exterior, anunciou neste domingo o presidente do país, Pedro Pablo Kuczynski, em mensagem à nação.

Kuczynski enumerou uma série de medidas contra empresas que tenham aceitado sua culpabilidade em atos de corrupção ou tenham sido condenadas pelo mesmo tipo de crimes, porque afirmou que o caso Odebrecht "é o maior, mas não é o único".

Nesse sentido, também anunciou que empresas como Odebrecht, cujos responsáveis admitiram ter pagado US$ 29 milhões em subornos a funcionários peruanos entre 2005 e 2014, deverão pedir permissão ao governo para vender seus ativos, e esse dinheiro irá para um fundo que garanta o pagamento da multa imposta pela Justiça à companhia.

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