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Peru e Brasil assinam convênio para fortalecer fronteira

Acordo para fortaceler integração na fonteira faz parte de uma aliança estratégica estabelecida há dez anos


	Soldado do exército peruano: convênio procura fortalecer integração na fronteira entre Brasil e Peru
 (Bloomberg)

Soldado do exército peruano: convênio procura fortalecer integração na fronteira entre Brasil e Peru (Bloomberg)

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Da Redação

Publicado em 22 de agosto de 2013 às 22h40.

Lima - Os governos do Brasil e do Peru assinaram nesta quinta-feira em Lima um convênio que procura fortalecer sua integração na fronteira, como parte de uma aliança estratégica estabelecida há dez anos.

O convênio foi assinado pelo vice-chanceler do Peru, Fernando Rojas, e pelo secretário-geral das Relações Exteriores do Brasil, Eduardo dos Santos, após a IV Reunião da Comissão Viceministerial de Integração Fronteiriça.

Nesse encontro foram avaliados projetos bilaterais e se exploraram novas ações para promover o desenvolvimento das zonas de fronteira. Santos disse hoje, em entrevista coletiva, que as autoridades dos países analisaram temas como os programas de cooperação e o aperfeiçoamento do controle fronteiriço para facilitar o comércio.

O vice-chanceler peruano disse que o tráfico humano e de drogas preocupa aos países e que a facilitação do comércio bilateral também foi discutida.

'O comércio entre Peru e Brasil foi crescendo progressivamente nos últimos anos... Praticamente o 100 % dos produtos originais de ambos países está liberalizado para seu ingresso / renda / receita / entrada ao outro', ressaltou Rojas.

O vice-chanceler anunciou que o Antônio Patriota, ministro brasileiro das Relações Exteriores , visitará o Peru em meados de novembro para celebrar os dez anos da aliança estratégica bilateral, mas que o convite feito a Dilma pelo presidente peruano Ollanta Humala ainda não foi respondido.

A aliança estratégica entre os países tem uma agenda bilateral de 24 pontos, entre os que se destacam os relacionados à integração física e econômica mediante projetos em infraestrutura viária, energética e portuária.

Em 2002, antes da assinatura do convênio, a balança comercial conjunta alcançou os US$ 653 milhões, enquanto em 2006 superou os US$ 2,29 bilhões, e ficou ano passado em US$ 3,70bilhões.

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