Mundo

Peritos isolam DNA de 78 vítimas de acidente na França

Nenhum passageiro foi identificado até agora, o que será feito posteriormente, com a comparação das amostras recolhidas com as fornecidas por parentes.

Equipes de resgate seguem par ao local do acidente com o Airbus da Germanwings (Reuters)

Equipes de resgate seguem par ao local do acidente com o Airbus da Germanwings (Reuters)

DR

Da Redação

Publicado em 29 de março de 2015 às 11h34.

Seyne-les-Alpes - Peritos franceses já isolaram o DNA de 78 das 150 pessoas que estavam a bordo do A320 da Germanwings que caiu nos Alpes franceses na terça-feira passada, segundo confirmou neste domingo o promotor que comanda a investigação, Brice Robin.

Nenhum passageiro foi identificado até agora, o que será feito posteriormente, em Paris, com a comparação das amostras recolhidas no local da tragédia com as quase 5.000 fornecidas pelos parentes, disseram à Agência Efe fontes da investigação.

Os trabalhos de resgate dos corpos dos passageiros no local do acidente continuam pelo sexto dia consecutivo neste domingo, com 50 voos de helicópteros diários para transportar as equipes de busca.

A Gendarmaria instalou em Seyne-les-Alpes um posto com material de seu laboratório dos arredores de Paris para fazer a análise das amostras que chegarem da montanha.

Posteriormente, os dados serão comparados em Paris com o DNA das famílias, o que permitirá identificar cada um dos ocupantes da aeronave.

O promotor também afirmou que, para acelerar a investigação, será construído um caminho que leve até o local do acidente, o que permitirá substituir os helicópteros e agilizar as pesquisas.

Acompanhe tudo sobre:acidentes-de-aviaoEuropaFrançaPaíses ricos

Mais de Mundo

Trump mobiliza Guarda Nacional em Washington e compara capital dos EUA com zonas de guerra

Miguel Uribe, candidato assassinado na Colômbia, liderava pesquisas mesmo internado no hospital

Alex Tibola, conhecido por viagens de moto pelo mundo, morre em acidente no Chile

Quem é Miguel Uribe, senador colombiano que morreu dois meses após atentado