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Perdas por greve de controladores na Espanha chegam a US$ 670 mi

Valor é soma dos prejuízos das companhias aéreas e da indústria de turismo

Passageiros aguardam no aeroporto de Madri: greve fechou espaço aéreo por 20 horas (Jasper Juinen/Getty Images)

Passageiros aguardam no aeroporto de Madri: greve fechou espaço aéreo por 20 horas (Jasper Juinen/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 7 de dezembro de 2010 às 15h13.

Madri - O setor turístico e as companhias aéreas da Espanha calculam em cerca de 500 milhões de euros (US$ 670 milhões) as perdas ocasionadas pelas 20 horas em que o espaço aéreo espanhol esteve fechado entre sexta-feira e sábado passados pela greve de controladores.

A Associação Catalã de Agências de Viagens (ACAV) informou nesta terça-feira que as perdas das agências de viagens e operadores, no âmbito nacional, podem chegar a 350 milhões de euros (US$ 470 milhões), embora esse número seja provisório.

Por sua vez, o setor aeronáutico não quer efetuar uma avaliação oficial até que possa calcular os reais prejuízos.

No entanto, fontes desse setor revelaram à Agência Efe que é possível falar em uma perda de receitas de quase 100 milhões de euros (US$ 134 milhões), aos quais seria preciso somar as despesas referentes ao atendimento aos passageiros, sua acomodação em hotéis, ao serviço prestado nos aeroportos e à busca de transporte alternativo.

Neste caso, a única economia que se pode destacar é o do combustível pela suspensão de voos, segundo as fontes.

O ministro de Indústria, Turismo e Comércio espanhol, Miguel Sebastián, destacou nesta terça-feira que é "prematuro e precipitado" oferecer números sobre as perdas para o setor turístico pela "greve selvagem" dos controladores, e garantiu que esta situação "não vai se repetir".

Além disso, Sebastián acredita que a imagem da Espanha no exterior não ficará prejudicada pela crise, já que a imprensa estrangeira mostrou a reação "clara e contundente" do Governo para forçar os controladores a voltar a seus postos de trabalho.

O Governo espanhol decretou no sábado passado "estado de alarme" para pôr fim ao caos gerado pela greve dos controladores aéreos que deixaram seus postos na tarde de sexta-feira, pouco depois de o Executivo aprovar a nova regulação de seus horários de trabalho.

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