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Pequim retira restrições contra a covid após surto epidêmico

No fim de abril, a capital chinesa registrou um ressurgimento do vírus, com mais de 1.900 casos positivos

Pequim: para frear os contágios, escolas, comércios não essenciais e lugares públicos fecharam suas portas no início de maio (AFP/AFP)

Pequim: para frear os contágios, escolas, comércios não essenciais e lugares públicos fecharam suas portas no início de maio (AFP/AFP)

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AFP

Publicado em 5 de junho de 2022 às 13h53.

A capital chinesa Pequim anunciou neste domingo, 5, a retirada de várias restrições contra a covid-19 após um surto epidêmico que começou há um mês e gerou temores de um novo confinamento para seus 22 milhões de habitantes.

No fim de abril, a capital chinesa registrou um ressurgimento do vírus, com mais de 1.900 casos positivos, um número alto para a China, que aplica uma política severa de covid zero.

Para frear os contágios, escolas, comércios não essenciais e lugares públicos fecharam suas portas no início de maio.

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Os restaurantes continuaram funcionando, mas somente com serviço de entrega ou para viagem, e os moradores, submetidos quase cotidianamente a testes de covid, foram solicitados a trabalhar de maneira remota.

Após uma pequena flexibilização das restrições nos últimos dias, a prefeitura anunciou o retorno progressivo ao trabalho presencial e a reabertura normal dos restaurantes a partir de segunda-feira. As escolas, por sua vez, voltarão a abrir em 13 de junho.

Os transportes públicos funcionarão com normalidade a partir de amanhã, mas os usuários deverão apresentar um teste de covid negativo de menos de 72 horas.

Dois distritos da capital manterão as restrições, assinalou a prefeitura, que registrou no domingo 19 casos positivos.

A China aplica uma estratégia de covid zero, que consiste em impor quarentenas ou confinamentos após o surgimento de poucos casos.

Essa política evitou mortes, mas representa um baque econômico para as empresas do país.

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