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Pequim entra em alerta por supostas ameaças a estrangeiros

A polícia de Pequim declarou o alerta amarelo de segurança para o Natal após embaixada americana avisar que recebeu avisos sobre ameaças contra ocidentais


	Policiais no aeroporto de Pequim: televisão oficial "CCTV" informou sobre o alerta em sua conta no Twitter
 (Reuters)

Policiais no aeroporto de Pequim: televisão oficial "CCTV" informou sobre o alerta em sua conta no Twitter (Reuters)

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Da Redação

Publicado em 24 de dezembro de 2015 às 07h27.

Pequim - A polícia de Pequim declarou nesta quinta-feira o alerta amarelo de segurança para o Natal, depois que a embaixada dos EUA na capital chinesa avisou que tinha recebido informações sobre "possíveis ameaças" contra "ocidentais" no bairro de Sanlitun, um dos mais movimentados da cidade.

A televisão oficial "CCTV" informou sobre o alerta em sua conta no Twitter, enquanto unidades especiais de segurança foram enviadas a Sanlitun e outras regiões dos arredores.

Na tarde desta quinta-feira, três integrantes das forças especiais armados com fuzis vigiavam o centro comercial Village, na mesma esquina onde há quatro meses um jovem matou com uma espada uma mulher chinesa e feriu seu acompanhante, de nacionalidade francesa.

Também foram mobilizadas unidades em outros shoppings e no Estádio dos Trabalhadores. Além disso, várias embaixadas reforçaram a segurança em suas entradas.

"As autoridades chinesas dão grande importância à segurança dos cidadãos e farão tudo o que puderem para garantir a segurança dos chineses e estrangeiros na China", disse hoje em entrevista coletiva um porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Hong Lei, ao ser perguntado sobre o alerta.

Nesta manhã, vários cidadãos americanos que moram na China receberam um e-mail da embaixada dos EUA que os alertava com "informações sobre possíveis ameaças contra ocidentais no bairro de Sanlitun de Pequim, durante o Natal".

Horas depois a embaixada do Reino Unido e a da França também pediram a seus cidadãos que ficassem precavidos. No entanto, as autoridades não explicaram as causas concretas do alerta. 

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