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Pequim emite "alerta vermelho" de poluição atmosférica

Alerta vermelho: o governo alertou que a Pequim ficará envolta em uma névoa densa, que mistura neblina e fumaça, até quinta-feira


	Alerta vermelho: o governo alertou que a Pequim ficará envolta em uma névoa densa, que mistura neblina e fumaça, até quinta-feira
 (Kim Kyung-Hoon/Reuters)

Alerta vermelho: o governo alertou que a Pequim ficará envolta em uma névoa densa, que mistura neblina e fumaça, até quinta-feira (Kim Kyung-Hoon/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 7 de dezembro de 2015 às 11h17.

Pequim - A capital chinesa, Pequim, emitiu nesta segunda-feira o primeiro "alerta vermelho" de poluição atmosférica de sua história, e o governo alertou que a cidade ficará envolta em uma névoa densa, que mistura neblina e fumaça, até quinta-feira.

A liderança chinesa prometeu combater a degradação ambiental, incluindo a poluição do ar que recobre muitas cidades, após décadas de crescimento econômico desenfreado.

O anúncio veio no momento em que o secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), Ban Ki-moon, alertou, durante a cúpula sobre o clima com quase 200 nações em Paris, a respeito de uma "catástrofe climática", exortando os governos a firmarem um acordo robusto para limitar o aquecimento global.

Em um comunicado publicado na Internet, o governo municipal de Pequim ordenou a interrupção de todas as atividades de construção ao ar livre durante os dias de "alerta vermelho", além de incentivar as escolas a fecharem.

A declaração, emitida após dias de névoa espessa na semana passada, também cria restrições ao tráfego de certos tipos de veículos na metrópole de 22,5 milhões de habitantes.

Moradores de Pequim criticaram as autoridades na Internet por não terem emitido um "alerta vermelho" durante a ocorrência da névoa na semana anterior, que ultrapassou a zona de risco dos índices de poluição.

No domingo, o ministro da Proteção Ambiental, Chen Jining, prometeu punir as agências e autoridades que falharem na implementação de um plano de reação a emergências de poluição, informou o jornal estatal Global Times.

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