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Pequim cria polícia ambiental para lidar com poluição do ar

Polícia ambiental reprimirá churrascos a céu aberto, incineração de lixo, queima de biomassa e poeira de rodovias

Poluição em Pequim: nevoeiro de fumaça que encobriu cidades e interrompeu tráfego aéreo, operações portuárias e atividades escolares (Jason Lee/Reuters)

Poluição em Pequim: nevoeiro de fumaça que encobriu cidades e interrompeu tráfego aéreo, operações portuárias e atividades escolares (Jason Lee/Reuters)

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Reuters

Publicado em 9 de janeiro de 2017 às 14h13.

Pequim - O governo de Pequim vai criar uma força policial para lidar especificamente com crimes ambientais, como parte dos esforços para limpar o ar da capital chinesa e combater poluidores persistentes.

A polícia ambiental reprimirá churrascos a céu aberto, incineração de lixo, queima de biomassa e poeira de rodovias, disse o prefeito em exercício de Pequim, Cai Qi, no sábado, de acordo com a agência estatal de notícias Xinhua.

"Atos de não cumprimento das regulações são o resultado de falta de supervisão e fraca atuação de agentes da lei", disse Cai em uma reunião do governo.

Quase três anos após o início da "guerra à poluição", grandes partes do norte da China foram envoltas em nevoeiros de poluição no Ano Novo, provocando níveis perigosos de qualidade do ar em grandes cidades como Pequim, Tianjin e Xian, e forçando muitas pessoas a ficarem em suas casas.

O nevoeiro de fumaça que encobriu cidades e interrompeu tráfego aéreo, operações portuárias e atividades escolares foi causado por um aumento no uso de carvão para aquecimento no inverno e também por condições climáticas desfavoráveis.

O governo central tem prometido fazer mais uso de recursos policiais e de tribunais para processar companhias e representantes locais responsáveis por excederem os limites de emissões.

Mas, embora a legislação ambiental da China tenha sido engrossada nos últimos anos, autoridades ainda sofrem com falta de pessoal para aplicação da lei.

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