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Pequim censura acontecimentos no Egito

"Esperamos que a estabilidade social e a ordem pública seja restauradas o mais rápido possível", diz o comunicado das Relações Exteriores da China

Hong Lei, porta-voz chinês: "Egito" permanece como palavra censurada em sites do país (Frederic J. Brown/AFP)

Hong Lei, porta-voz chinês: "Egito" permanece como palavra censurada em sites do país (Frederic J. Brown/AFP)

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Da Redação

Publicado em 31 de janeiro de 2011 às 09h23.

Pequim - O governo da China informou nesta segunda-feira que acompanha de perto os acontecimentos no Egito, ao mesmo tempo que persiste a censura das informações sobre as manifestações que mataram pelo menos 125 pessoas em uma semana.

"A China acompanha de perto a evolução da situação no Egito", afirma em um comunicado o porta-voz do ministro chinês das Relações Exteriores, Hong Lei.

"O Egito é amigo da China e esperamos que a estabilidade social e a ordem pública sejam restauradas o mais rápido possível no Egito", completa o texto.

A palavra "Egito" prossegue censurada em vários blogs da China, onde o Partido Comunista, que ignorar as reivindicações democráticas e teme alterações da ordem pública, pode temer um efeito de contágio.

A censura é muito ativa na China para impedir qualquer crítica ao governo ou menção ao tema direitos humanos.

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