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Pentágono investiga papel da Rússia em ataque químico na Síria

Segundo o porta-voz do Pentágono, os EUA tentam determinar se um caça russo bombardeou um hospital para onde foram levadas vítimas do ataque

Ataque químico: Ooma análise que, na sua opinião, mostra a rota seguida por um avião sírio responsável pelo ataque químico (Ammar Abdullah/Reuters)

Ataque químico: Ooma análise que, na sua opinião, mostra a rota seguida por um avião sírio responsável pelo ataque químico (Ammar Abdullah/Reuters)

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EFE

Publicado em 7 de abril de 2017 às 17h18.

Washington - O Pentágono investiga a possibilidade de a Rússia saber ou ter sido cúmplice do ataque químico na cidade de Khan Sheikhun (Síria), que acabou com a vida de mais de 80 civis, indicou nesta sexta-feira um porta-voz à "CNN".

Segundo o porta-voz do Pentágono, os Estados Unidos tentam determinar se um caça russo bombardeou um hospital para onde foram levadas vítimas do ataque químico cinco horas depois desse fato com a intenção de eliminar provas.

Os EUA querem saber se a Rússia sabia do ataque químico antes de ocorrer, devido à coincidência desse ataque no centro hospitalar da província de Idlib.

O Pentágono apresentou hoje uma análise que, na sua opinião, mostra a rota seguida por um avião sírio responsável pelo ataque químico sobre a cidade de Khan Sheikhun que decolou da base aérea de Shayrat, bombardeada na quinta-feira durante a noite por mísseis americanos.

Além disso, assegura que o avião estava na zona onde aconteceu o ataque químico na hora do fato.

Tropas russas de uma unidade de helicópteros operavam desde o aeroporto de Shayrat, por isso que poderiam saber que a aviação síria do líder Bashar al-Assad tinha planejado este ataque químico.

O Pentágono também quer conhecer a capacidade do programa químico da Síria, que em 2013 se comprometeu a entregar todo seu arsenal químico à Rússia, para que este país o transferisse aos americanos para sua destruição, terminada supostamente em 2014.

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