Soldados russos: crise na Ucrânia será o centro das discussões entre altos oficiais militares na sede da Otan (REUTERS/Baz Ratner)
Da Redação
Publicado em 20 de maio de 2014 às 09h58.
Bruxelas - Os Estados Unidos continuam não vendo nenhuma evidência de que o presidente Vladimir Putin tenha remanejado forças russas de perto da fronteira ucraniana de volta para suas bases, afirmou um representante militar dos EUA nesta terça-feira, um dia após o Kremlin ter anunciado que Putin ordenou a retirada.
“Até esta manhã não vemos evidências de que Putin esteja retirando as forças”, afirmou o oficial sob condição de anonimato. Moscou concentrou dezenas de milhares de soldados perto de regiões de fronteira onde separatistas pró-Rússia declararam Estados independentes.
Iniciado pouco tempo após a anexação da região ucraniana da Crimeia à Rússia, esse movimento de tropas instigou temores em Kiev e em nações ocidentais de que as forças russas possam ser usadas para invadir o país e ajudar os rebeldes.
A crise na Ucrânia certamente será o centro das discussões entre altos oficiais militares na sede da Otan nesta semana. O general Martin Dempsey, o mais alto oficial militar dos EUA, está em Bruxelas para as discussões da Otan.
Os Estados Unidos e a União Europeia alertaram o governo de Putin contra a interferência nas eleições presidenciais da Ucrânia no domingo.