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Pentágono propôs ataques à Força Aérea síria, diz fonte

A proposta foi apresentada à Casa Branca junto com uma série de possíveis outras ações que os EUA poderiam adotar para responder ao suposto ataque químico

Síria: o suposto ataque químico matou 86 pessoas (Ferhat Dervisoglu/Reuters)

Síria: o suposto ataque químico matou 86 pessoas (Ferhat Dervisoglu/Reuters)

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AFP

Publicado em 6 de abril de 2017 às 16h48.

Última atualização em 6 de abril de 2017 às 17h56.

O Pentágono apresentava à Casa Branca uma série de possíveis ações militares que os Estados Unidos poderiam adotar em resposta ao suposto ataque químico na Síria, informou uma fonte oficial nesta quinta-feira.

O funcionário, que pediu para ter sua identidade preservada, disse que algumas propostas incluem ataques à Força Aérea síria em terra.

O chefe do Pentágono, Jim Mattis, apresentava as alternativas ao presidente Donald Trump e ao seu gabinete a pedido da Casa Branca, acrescentou a fonte, enfatizando que por enquanto não foram tomadas decisões.

Mattis comunicou-se constantemente com o conselheiro de Segurança Nacional do presidente, H.R. McMaster.

Trump advertiu na quarta-feira que o regime de Bashar al Assad tinha cruzado os limites com o suposto ataque químico que deixou 86 mortos - incluindo vinte crianças -, e o qualificou de "afronta à humanidade".

Até agora o Pentágono propôs uma série de ações militares na Síria, enquanto as forças americanas bombardearam o grupo Estado Islâmico no norte do país desde 2014.

No entanto, uma reviravolta que ponha no alvo o governo de Assad seria uma mudança fundamental na guerra da Síria desde que teve início em 2011.

A Rússia apoia Assad desde o fim de 2015, razão pela qual qualquer ação militar para atacar no terreno sua força aérea poderia também afetar os sistemas de defesa aéreos russos e seu pessoal militar.

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