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Pentágono anuncia morte de comandante do EI no Iraque

O porta-voz do Departamento da Defesa americano disse que o tunisiano Ali Awni al-Harzi, comendante do EI, morreu em Mossul em 15 de junho passado


	Combatentes do grupo EI, na província de Nineveh, Iraque: Al-Harzi teria participado do ataque à embaixada dos Estados Unidos na Líbia em 2012
 (ISIL/AFP)

Combatentes do grupo EI, na província de Nineveh, Iraque: Al-Harzi teria participado do ataque à embaixada dos Estados Unidos na Líbia em 2012 (ISIL/AFP)

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Da Redação

Publicado em 23 de junho de 2015 às 09h44.

O Pentágono anunciou nesta segunda-feira que um dos comandantes do Estado Islâmico (EI) foi morto em um ataque aéreo lançado no norte do Iraque há uma semana.

O porta-voz do Departamento da Defesa americano, coronel Steve Warren, disse que o tunisiano Ali Awni al-Harzi morreu em Mossul em 15 de junho passado.

Al-Harzi teria participado do ataque à embaixada dos Estados Unidos na Líbia em 2012.

"Sua morte degrada a capacidade do EI para recrutar jihadistas do norte da África na luta na Síria e no Iraque e elimina um jihadista com amplos vínculos e laços com o terrorismo internacional", afirmou o Pentágono.

Os Departamentos do Tesouro e de Estado dos EUA descreveram o tunisiano como um terrorista que operava para ou em nome do EI.

Harzi era considerado "uma pessoa sob suspeita" de envolvimento no ataque à missão americana na cidade líbia de Benghazi (leste) em 11 de setembro de 2012. Quatro pessoas, entre elas o embaixador dos EUA nesse país, John Christopher Stevens, morreram.

Em setembro, o Tesouro dos Estados Unidos descreveu Harzi como membro de "alto perfil" desse grupo jihadista que assumiu o controle de grandes faixas do território do Iraque e da Síria.

Ainda segundo o Tesouro, Harzi arrecadou recursos para o EI, além de contratar e facilitar a viagem de combatentes desde 2013.

Ele teria sido um dos primeiros a se unir ao grupo como combatente e era chamado de "emir" da região fronteiriça entre Síria e Turquia. Também ajudou a facilitar as viagens de europeus para a Síria, passando pela Turquia.

O Tesouro americano disse ainda que o jihadista teria planejado uma operação contra o comandante da missão da ONU no Líbano (Unifil, na sigla em inglês).

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