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Pelo menos 45 mortos em confrontos na fronteira do Paquistão e Afeganistão

As mortes ocorreram depois de ataque promovido por rebeldes talibãs contra forças de segurança paquistanesas

Soldados norte-americanos na fronteira do Paquistão e Afeganistão (John Moore/Getty Images)

Soldados norte-americanos na fronteira do Paquistão e Afeganistão (John Moore/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 29 de agosto de 2011 às 13h22.

Islamabad- Ao menos 25 membros das forças de segurança paquistanesas e 20 talibãs morreram neste sábado em um ataque promovido por centenas de insurgentes contra postos de controle na fronteira com o Afeganistão, informou o Exército em comunicado.

Os confrontos ocorreram depois que cerca de 250 talibãs cruzassem a fronteira a partir das províncias orientais afegãs de Kunar e Nuristão antes do amanhecer, para atacar às forças de segurança paquistanesas.

Nos combates morreram 16 membros de um contingente de segurança de fronteira e nove policiais, além de 20 terroristas, afirmaram na nota as Forças Armadas do Paquistão.

Os militares paquistaneses abriram fogo contra os milicianos ao serem atacados e depois da tomada de dois postos de controle pelos talibãs.

O Exército paquistanês argumentou que talibãs de diferentes distritos do norte se reorganizaram sob o comando do mulá Fazlulah, que controlava o vale do Swat, e de Faqir Mohammad, um alto comandante do movimento talibã paquistanês, na região do ataque.

Em 2009, os militares paquistaneses lançaram uma operação de grande escala no vale do Swat e distritos limítrofes, o que fez com que os insurgentes se reagrupassem em outras áreas.

O Exército paquistanês acusou as autoridades afegãs e as forças da Otan no Afeganistão de permitir aos talibãs que utilizem seus "santuários" ao outro lado da fronteira para cometer ataques em território paquistanês.

Afeganistão acusa, por sua vez, o Paquistão de dar abrigo a grupos talibãs que depois lançam ataques em seu território.

As redes jihadistas, às vezes com interesses díspares, têm suas principais fortificações na montanhosa fronteira entre os dois países, através da qual planejam ataques contra as tropas paquistanesas e contra os soldados estrangeiros presentes no Afeganistão.

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