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Pelo menos 40 civis morrem em ataque na RDC

Na República Democrática do Congo, pelo menos 40 civis morreram e mais de dez ficaram feridos em um ataque armado


	Missão da ONU na República Democrática do Congo: massacre foi atribuído aos rebeldes ugandenses do Frente Democrática Aliada
 (Junior D. Kannah/AFP)

Missão da ONU na República Democrática do Congo: massacre foi atribuído aos rebeldes ugandenses do Frente Democrática Aliada (Junior D. Kannah/AFP)

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Da Redação

Publicado em 26 de dezembro de 2013 às 09h33.

Kinshasa - Pelo menos 40 civis morreram e mais de dez ficaram feridos em um ataque armado contra o povo de Kamango, no leste da República Democrática do Congo (RDC), segundo informaram nesta quinta-feira membros da sociedade civil da província de Kivu Norte, na qual se encontra a cidade.

Segundo fontes locais contatadas pela Efe, que atribuem o massacre - ocorrido na quarta-feira - aos rebeldes ugandenses do Frente Democrática Aliada (ADF na sigla em inglês), que atuam na zona, os cadáveres foram encontrados em banheiros de Kamango.

A Cruz Vermelha Internacional e a polícia congolesa continuam as tarefas de busca diante da possibilidade que haja mais vítimas.

O massacre foi confirmado e atribuído também à ADF pelo ministro congolês de Informação, Lambert Mende.

Mende assegurou que, uma vez derrotado pelo governo, o grupo rebelde congolês M23, que controlava grandes regiões do leste do país, o exército regular da RDC se ocupará do ADF, que agiu em várias ocasiões contra civis da região.

O ministro previu um final próximo à organização ugandense, que está na mira da missão da ONU na RDC, Monusco, que, junto com as Forças Armadas nacionais derrotou o M23 em novembro.

Segundo a imprensa ugandense, a ADF está baseada no leste da RDC e de lá organiza ataques para derrubar o governo de Uganda, presidido por Yoweri Museveni, no poder desde 1986.

Formado na década de 90 no oeste ugandense e integrado por islamitas, o grupo foi crescendo e supõe-se que tenha vínculos com a rede terrorista Al Qaeda.

A ADF iniciou sua campanha de violência em 1996, no distrito de Kasese, e depois se estendeu para várias zonas próximas à fronteira com a RDC.

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