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Pelo menos 23 pessoas ficam feridas em ataque em Tel Aviv

O ataque ainda não foi reivindicado pelo Hamas nem por outros grupos que atuam na região


	Policiais israelenses se reúnem em torno de um ônibus: Em pouco mais de uma semana, mais de 140 pessoas morreram entre civis e militares
 (Daniel Bar-On/AFP)

Policiais israelenses se reúnem em torno de um ônibus: Em pouco mais de uma semana, mais de 140 pessoas morreram entre civis e militares (Daniel Bar-On/AFP)

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Da Redação

Publicado em 21 de novembro de 2012 às 13h44.

Brasília – O embaixador de Israel no Brasil, Rafael Eldad, disse hoje (21) à Agência Brasil que o ataque, no centro de Tel Aviv, em uma área próxima ao quartel-general do Exército, deixou três pessoas feridas em estado grave e mais de 20 feridos levemente. Uma bomba explodiu na linha 61. Para o diplomata, não há dúvidas de que terroristas estão por trás do ataque. Porém, o ataque ainda não foi reivindicado pelo Hamas nem por outros grupos que atuam na região.

“Os terroristas agem de forma deliberada e atacando os civis. É assim que eles atuam”, disse o embaixador. Ao ser perguntado se o ataque de hoje retardará um possível acordo de cessar-fogo, Eldad acrescentou que a situação fica mais difícil: “É difícil ter um cessar-fogo enquanto houver ataques contra civis. Eu gostaria que essa guerra não continuasse.”

O ataque ocorreu por volta do meio-dia em Israel (8h em Brasília), horário de pico no transporte público do país, e logo depois de os palestinos anunciarem a possibilidade de um cessar-fogo. Os conflitos entre israelenses e palestinos completam hoje o oitavo dia.

Em nota, a Embaixada de Israel em Brasília lamenta o ocorrido e diz que o ataque compromete os esforços feitos em busca do fim dos confrontos. “O ataque irá comprometer os esforços internacionais”, diz o comunicado. “A recente escalada de violência em Gaza começou em 10 de novembro, com 121 foguetes lançados pelo Hamas e outras organizações terroristas”, acrescenta o texto.

Em pouco mais de uma semana, mais de 140 pessoas morreram entre civis e militares. Os civis integram a maioria das vítimas, inclusive crianças e mulheres. O embaixador disse que Israel apenas reage aos ataques terroristas. “Se continuarem os ataques, Israel não terá outra opção a não ser se defender. É preciso garantir a segurança e a preservação dos cidadãos”, disse.

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