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Pelo menos 14 palestinos ficam feridos em novos protestos em Gaza

Cerca de 6 mil palestinos participaram da manifestação, na qual muitas foram hospitalizadas por inalação de gás lacrimogêneo

Gaza: "O povo palestino mostra que pode desafiar a ocupação israelense até obter a liberdade absoluta e desfrutar dos direitos", diz nota (Ibraheem Abu Mustafa/Reuters)

Gaza: "O povo palestino mostra que pode desafiar a ocupação israelense até obter a liberdade absoluta e desfrutar dos direitos", diz nota (Ibraheem Abu Mustafa/Reuters)

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EFE

Publicado em 23 de novembro de 2018 às 17h21.

Gaza - Pelo menos 14 palestinos ficaram feridos (um deles em estado crítico) nesta sexta-feira após serem atingidos por disparos de soldados israelenses na 35ª sexta-feira de protestos perto da cerca de separação entre a Faixa de Gaza e Israel, informaram fontes do Ministério da Saúde da Palestina.

Cerca de 6 mil pessoas, segundo veículos de imprensa locais, participaram da manifestação, na qual muitas foram atendidas por inalação de gás lacrimogêneo após confrontos com tropas israelenses. Alguns manifestantes lançaram pedras e explosivos caseiros contra as forças israelenses.

O movimento islamita Hamas, que controla a Faixa de Gaza desde 2007, disse em comunicado apoiar os protestos de hoje e que "a opção da resistência pode unir todos os palestinos na luta pela liberdade para retornar às suas terras de origem".

"O povo palestino sempre mostra que pode desafiar a ocupação israelense até obter a liberdade absoluta e desfrutar dos direitos", acrescenta a nota.

As mobilizações fazem parte da campanha da Grande Marcha do Retorno, iniciada em março deste ano para protestar contra o bloqueio imposto pelo governo israelense após o Hamas tomar o controle de Gaza em 2007, e para reivindicar o direito de palestinos voltarem aos lugares onde viviam e que ficam em Israel.

Desde que começaram os protestos, mais de 200 pessoas morreram em confrontos ou outros episódios de violência na fronteira.

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