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Pela primeira vez, Harvard tem maioria de calouros não brancos

Esse público é formado por americanos de ascendência asiática e afro-americana, além de latinos, indígenas e habitantes das ilhas do Oceano Pacífico

Harvard: a universidade tem 22 mil alunos, na graduação e na pós (Darren McCollester/Newsmakers/Getty Images)

Harvard: a universidade tem 22 mil alunos, na graduação e na pós (Darren McCollester/Newsmakers/Getty Images)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 3 de agosto de 2017 às 21h18.

Pela primeira vez desde que foi criada, há 380 anos, a Universidade Harvard, nos Estados Unidos, tem a maioria dos calouros composta por minorias ou grupos chamados "não brancos".

Esse público, que totaliza 50,8% dos ingressantes, é formado por americanos de ascendência asiática (22,2%) e afro-americana (14,6%), além de latinos (11,6%), indígenas e habitantes das ilhas do Oceano Pacífico (2,5%).

Cerca de 39,5 mil estudantes tentaram uma vaga em Harvard, uma das instituições mais prestigiadas do mundo, que tem ações afirmativas em seu processo seletivo.

Desses, 2.038 foram admitidos, com início das aulas neste mês e previsão de formatura em 2021. No processo seletivo anterior, a proporção de ingressantes não branca havia sido de 47,3%.

No total, Harvard tem 22 mil alunos, na graduação e na pós, vindos de todos os Estados americanos e de 80 países.

Segundo a reitoria, 60% dos estudantes de graduação recebem algum tipo de ajuda financeira, como bolsas ou empréstimos.

Universitários de baixa renda são o foco desse programa de auxílio.

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