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Da Redação
Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h42.
Rio de Janeiro - A Companhia Municipal de Limpeza Urbana (Comlurb) está trabalhando no recolhimento dos peixes mortos na Lagoa Rodrigo de Freitas, na zona sul do Rio. Cerca de 500 quilos estão sendo coletados pela Comlurb, segundo a secretária estadual do Ambiente, Marilene Ramos.
Técnicos do Instituto Estadual do Ambiente (Inea) recolheram material para análise no local. A causa provável apontada pelo Inea é o aumento de uma espécie de alga existente na água. "A variação climática dos últimos dias favoreceu a proliferação deste tipo de alga", comentou a secretária, que acompanhou os trabalhos durante a tarde.
Já o biólogo Mario Moscatteli não acredita na hipótese de que a mudança climática poderia causar esse tipo de morte. Ele informou que no dia 25os peixes subiam para tentar buscar ar na superfície, mostrando que não havia oxigênio na água. "O protagonista do desastre pode ter sido a abertura do canal do Jardim de Alah, no Leblon. Isso fez com que muitas fezes fossem despejadas no mar e consequentemente podem ter ido para a Lagoa", afirmou Moscatteli.
A Comlurb mobilizou 51 garis para o recolhimento dos peixes mortos. Entre as espécies mortas estão savelhas, corvinas, tilápias, bagres e baranas (um tipo de robalo).