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Pedidos de financiamentos para etanol passam de R$ 1 bi

Aloizio Mercadante comemorou a quantidade de pedidos que a Finep recebeu para projetos de produção do biocombustível

Mecadante quer usar a Finep para incentivar a inovação no país (Arquivo)

Mecadante quer usar a Finep para incentivar a inovação no país (Arquivo)

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Da Redação

Publicado em 12 de agosto de 2011 às 18h33.

Rio de Janeiro – Os pedidos de financiamentos do setor empresarial à Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) para projetos na área de produção de etanol já passam de R$ 1 bilhão, disse o ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação, Aloizio Mercadante, ao tomar posse hoje (12) como presidente do Conselho de Administração da financiadora. Mercadante também comemorou o fato de a carteira da Finep ter R$ 5 bilhões em novos projetos para financiamento.

“Tem muita coisa chegando de demanda. A gente está querendo isso mesmo. Que o empresariado venha disputar e que a gente possa escolher os melhores projetos”. O ministro quer que a Finep seja a instituição de fomento à inovação no país, para impulsionar a nova economia. “Este é o futuro da economia brasileira”, disse.

No primeiro semestre, a financiadora recebeu R$ 1,75 bilhão para crédito do Programa de Sustentação do Investimento (PDI) e, agora, mais R$ 2 bilhões, autorizados pela presidente Dilma Rousseff para financiar a inovação.

Dentro de 60 dias, a empresa de consultoria internacional Ernest & Young, contratada pelo ministério, entregará ao ministro o resultado de estudo para adequação às normas de Basileia, que regem as instituições financeiras em todo o mundo, visando a transformação da Finep em um banco de fomento à inovação.

Foi contratada outra consultoria para a informatização dos procedimentos da Finep. O mesmo será feito em relação ao ministério, disse Mercadante. “Tudo aqui agora vai ser informatizado. Tem prazo, tem transparência, tem controle. Estamos trabalhando nesta perspectiva”.
Mercadante sublinhou que existe um caminho ainda a percorrer para que o órgão passe a ser uma instituição financeira de fato, nos moldes do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e prometeu aumentar a capacidade de financiamento.

“Nós vamos aumentar o volume de crédito e não vai faltar apoio do governo para inovação”. Ele não descartou também analisar experiências internacionais de fomento à inovação que possam contribuir para a ação da Finep.
O presidente da financiadora, Glauco Arbix, estimou que até o fim deste ano deverá ser decidido o modelo de formação institucional para o órgão.

Esta é a primeira vez, em 44 anos de criação, que a Finep empossa dois ministros em seu Conselho de Administração. Além de Mercadante, que preside o conselho a partir de hoje, foi empossado também o ministro das Comunicações, Paulo Bernardo.

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