Mundo

Pausa humanitária na Síria é marcada por tranquilidade

Desde o início da "pausa" às 9h (horário local, 4h de Brasília), não houve registro de incidente na região

Síria: o país se comprometeu a uma pausa humanitária de pelo menos 30 dias consecutivos em toda a Síria (Bassam Khabieh/Reuters)

Síria: o país se comprometeu a uma pausa humanitária de pelo menos 30 dias consecutivos em toda a Síria (Bassam Khabieh/Reuters)

E

EFE

Publicado em 27 de fevereiro de 2018 às 06h39.

Beirute - A calma prevalece na região de Guta Oriental, o principal bastião opositor fora de Damasco (Síria), no início de uma pausa humanitária anunciada na segunda-feira pela Rússia, informou nesta terça o Observatório Sírio de Direitos Humanos.

Desde o início da "pausa" às 9h (horário local, 4h de Brasília), não houve registro de incidente na região.

A ONG afirmou que antes da entrada em vigor desta trégua, o único fato registrado foi a queda de quatro foguetes lançados pelas forças governamentais em Duma, a maior cidade de Guta Oriental.

Ontem, o presidente da Rússia, Vladimir Putin, ordenou uma trégua humanitária a partir de hoje na região.

"Por ordem do presidente russo e com o objetivo de evitar vítimas entre a população civil de Guta Oriental, desde o dia 27 de fevereiro será introduzida uma pausa humanitária", anunciou o ministro russo da Defesa, Serguei Choigu.

A trégua, que o ministro vinculou diretamente com a resolução 2401 aprovada no último final de semana pelo Conselho de Segurança da ONU, entrará em vigor diariamente às 9h e terminará às 14h (horário local).

A resolução da ONU, que a Rússia aceitou não vetar apenas após certas mudanças, exige "que todas as partes cessem as hostilidades sem atraso" e que se comprometam a manter uma "pausa humanitária de pelo menos 30 dias consecutivos em toda a Síria".

Acompanhe tudo sobre:GuerrasMortesRússiaSíria

Mais de Mundo

Ex-presidente Cristina Kirchner deve ser presa por corrupção, decide Suprema Corte

Atirador em escola da Áustria morre após ataque, diz polícia

Trump diz que, se necessário, invocará Lei da Insurreição para conter protestos

700 fuzileiros navais chegam a Los Angeles após protestos contra políticas migratórias de Trump