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Paul Ryan abre porta para atraso em corte de impostos de Trump

Republicanos no Congresso estão trabalhando em planos separados para realizar a maior reformulação do código tributário dos EUA desde a década de 1980

Paul Ryan: o Senado pode incluir um adiamento em um ano em sua versão dessa proposta (Foto/Getty Images)

Paul Ryan: o Senado pode incluir um adiamento em um ano em sua versão dessa proposta (Foto/Getty Images)

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Reuters

Publicado em 8 de novembro de 2017 às 18h43.

Última atualização em 8 de novembro de 2017 às 19h00.

Washington - O presidente da Câmara dos Deputados dos Estados Unidos, Paul Ryan, deixou aberta nesta quarta-feira a possibilidade de atrasar a implementação de um gigantesco corte de impostos para empresas, após uma reportagem afirmar que seus colegas republicanas no Senado estão explorando esta opção.

Republicanos no Congresso estão trabalhando em planos separados para realizar a maior reformulação do código tributário dos EUA desde a década de 1980.

O presidente norte-americano, Donald Trump, e seus aliados na Câmara propuseram reduzir os impostos às empresas de 35 por cento, para 20 por cento.

Mas o jornal Washington Post disse na terça-feira que o Senado pode incluir um adiamento em um ano em sua versão dessa proposta para tornar mais fácil que ela cumpra regras que visam limitar o impacto da legislação sobre o déficit norte-americano.

Indagado se os republicanos da Câmara considerariam um adiamento na implementação da alíquota mais baixa, Ryan disse à Fox News nesta quarta: "O que os economistas nos dizem... é que você ainda tem crescimento econômico muito rápido e, na verdade, você está encorajando as empresas a gastarem em fábricas, equipamentos e na contratação de pessoas rapidamente com a implementação."

Ryan, o republicano mais graduado no Congresso e ex-presidente do painel tributário da Câmara, disse que as duas Casas trabalharão em seus próprios pacotes tributários e dissiparão suas diferenças em uma conferência.

"O Senado ainda está focado em elaborar um plano de crescimento econômico e a Câmara também. Então, no fim das contas, isso tudo será bom, é apenas um debate sobre quão bom ficará", disse.

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