Da China, Antonio Patriota seguirá viagem para a Índia e o Sri Lanka (Telam/ABr)
Da Redação
Publicado em 2 de março de 2011 às 08h12.
Brasília - O ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota, desembarca hoje (2) em Pequim para negociar a visita da presidenta Dilma Rousseff à China nos dias 13, 14 e 15 de abril. Será a primeira viagem da presidenta fora do Continente Sul-Americano.
Por enquanto, Dilma visitou apenas a Argentina, no último dia 31. Na China, a ideia é negociar a ampliação da venda da produção brasileira, atendendo aos apelos do empresariado nacional.
Da China, Patriota seguirá viagem para a Índia e o Sri Lanka. Na China, o chanceler tem conversas com o primeiro-ministro, além dos ministros das Relações Exteriores e do Comércio, assim como intelectuais. Na sexta-feira (4), ele concederá uma entrevista coletiva em Pequim.
Os empresários brasileiros reclamam que o baixo preço dos produtos chineses prejudica o mercado nacional. Patriota disse que há articulações para fechar mais parcerias, envolvendo exportações de minério de ferro e aço do Brasil.
A visita de Dilma à China é uma resposta ao convite do presidente chinês, Hu Jintao, segundo Patriota. No período em que estiver no país, a presidenta pretende incluir conversas sobre questões bilaterais como comércio, investimentos, de segurança e ambientais, além de temas globais. Ela tem reuniões também com executivos chineses.
Nos três dias em que estiver na China, Dilma participará de reuniões bilaterais e também de uma cúpula que reunirá os líderes do Brasil, da China, Índia, Rússia, além da África do Sul que passará a integrar oficialmente o bloco do Bric. De acordo com o chanceler, os esforços são para reduzir o “desequilíbrio” dos efeitos das importações chinesas no mercado nacional.
Segundo a Câmara de Comércio Brasil-China, as relações comerciais entre os dois países cresceram nos últimos anos 47,5% (ao ano), tendência que se repete nas relações dos chineses com vários países de economia emergente. No caso brasileiro, Patriota afirmou que há um superávit de mais de US$ 5 bilhões em favor do Brasil nas relações com a China.