Mundo

Passeata em Ferguson lembra aniversário da morte de Brown

Multidão saiu em passeata por uma das avenidas de Ferguson liderada pelo pai do rapaz morto em 2014

Policias de Ferguson durante os protestos após o anúncio do júri no caso Michael Brown em 24 de novembro
 (Scott Olson/AFP)

Policias de Ferguson durante os protestos após o anúncio do júri no caso Michael Brown em 24 de novembro (Scott Olson/AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 8 de agosto de 2015 às 16h16.

Ferguson – Centenas de pessoas lembravam a morte do jovem negro e desarmado Michael Brown pela polícia com uma manifestação neste sábado, véspera do primeiro aniversário do fato, que gerou acusações de racismo contra as forças de segurança nos Estados Unidos.

Liderada pelo pai de Brown, que também se chama Michael, e por outros parentes, a multidão saiu em passeata por uma das avenidas de Ferguson (centro dos EUA) em que, no último mês de novembro, houve distúrbios violentos depois que um tribunal decidiu não processar o policial branco que atirou contra o jovem, de 18 anos.

A passeata de hoje foi pacífica, contou com a participação de crianças, e foi acompanhada por um grande contingente policial. A manifestação terminou na escola Normandy, onde Brown estudava.

Entre outros eventos previstos para este domingo, estão 4,5 minutos de silêncio. Isto se deve ao fato de o corpo do jovem ter ficado de bruços na rua por cerca de quatro horas e meia depois dos disparos.

Também haverá uma passeata até uma igreja, onde será celebrada uma missa.

Os distúrbios que ocorreram em Ferguson no ano passado se estenderam a outras cidades americanas e provocaram um debate sobre a violência empregada pela polícia contra jovens negros, que envolveu até o presidente Barack Obama.

Brown foi o primeiro de uma série de negros mortos pela polícia em 2014 e 2015.

Acompanhe tudo sobre:CrimeEstados Unidos (EUA)Países ricosPoliciaisPreconceitosRacismo

Mais de Mundo

Mais de R$ 4,3 mil por pessoa: Margem Equatorial já aumenta pib per capita do Suriname

Nicarágua multará e fechará empresas que aplicarem sanções internacionais

Conselho da Europa pede que países adotem noção de consentimento nas definições de estupro

Tesla reduz preços e desafia montadoras no mercado automotivo chinês