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Partidos articulam nome para derrotar PT na Câmara

Partidos da base aliada estão insatisfeitos com a partilha do comando da Câmara dos Deputados pelo PT e pelo PMDB nos quatro anos de mandato

O deputado Aldo Rebelo: nome cotado pelos outros partidos da base aliada (Roosewelt Pinheiro/Site Exame)

O deputado Aldo Rebelo: nome cotado pelos outros partidos da base aliada (Roosewelt Pinheiro/Site Exame)

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Da Redação

Publicado em 16 de dezembro de 2010 às 08h47.

Brasília - Bastou a bancada do PT escolher oficialmente o deputado Marco Maia (PT-RS) para presidir a Câmara nos próximos dois anos para que as articulações de um nome alternativo para a disputa pelo cargo fossem intensificadas entre os partidos.

Insatisfeitos com a partilha do comando da Casa pelo PT e pelo PMDB nos quatro anos de mandato, deputados da base e da oposição trabalham para tentar viabilizar um candidato forte para derrotar o oficial petista.

PT e PMDB fecharam um acordo no qual um petista presidirá a Casa no primeiro biênio (1.º de fevereiro de 2011 a 31 de janeiro de 2013) e um peemedebista no segundo período do mandato (1.º de fevereiro de 2013 a 31 de janeiro de 2015). Os demais partidos estão se sentindo ‘escanteados das decisões’.

Os descontentes procuram a melhor estratégia, que poderá ser a pulverização de candidaturas para levar a disputa no plenário para dois turnos. Partidos aliados do governo - mas preteridos na aliança do PT com o PMDB, o PC do B, o PSB e o PDT - já vêm se reunindo com o DEM em busca de uma ação parlamentar conjunta para obter espaço no Legislativo.

Dessas conversas e entendimento poderá sair o nome do deputado Aldo Rebelo (PC do B-SP), ex-presidente da Câmara. Rebelo tem a simpatia da bancada ruralista. Ele foi o relator do projeto do novo Código Florestal, que agradou aos grandes proprietários de terras.

O deputado Júlio Delgado (PSB-MG) seria um segundo nome para atrair outros eleitores. Ele tenta conquistar votos dissidentes no PMDB e aliados no PSDB. Ficaria a missão para o deputado João Leão (PP-BA) trazer os votos do chamado baixo clero e de parlamentares com assento na comissão de Orçamento, onde o deputado tem trânsito fácil. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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