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Partido Social-Democrata pode ainda negociar coalizão com Merkel

Líder do partido se reúne nesta quinta-feira com o presidente alemão, Frank-Walter Steinmeier, que tem pedido aos políticos do país a busca de uma solução

Líder do SPD, Martin Schulz, descartou retornar à "grande coalizão" atual liderada por Merkel (Fabrizio Bensch/Reuters)

Líder do SPD, Martin Schulz, descartou retornar à "grande coalizão" atual liderada por Merkel (Fabrizio Bensch/Reuters)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 23 de novembro de 2017 às 11h01.

Berlim - Aumenta a pressão dentro do Partido Social-Democrata (SPD, na sigla em alemão) para que pelo menos seja discutida a possibilidade de formar um novo governo com o grupo conservador da chanceler da Alemanha, Angela Merkel.

O líder do SPD, Martin Schulz, descartou retornar à "grande coalizão" atual liderada por Merkel, após um resultado desastroso na eleição de setembro, mesmo após o fracasso das conversas dela com outros dois partidos para a formação de uma coalizão.

Caso nenhum dos lados mude de ideia, as opções são um governo de minoria, algo nunca antes tentado no país, ou novas eleições. Merkel já se mostrou reticente quanto à possibilidade de comandar um governo minoritário.

Schulz se reúne nesta quinta-feira com o presidente alemão, Frank-Walter Steinmeier, que tem pedido aos políticos do país a busca de uma solução.

Vários social-democratas, embora mostrem ceticismo, sugeriram que o partido deve discutir outra coalizão com Merkel ou ao menos o apoio a um governo minoritário.

Figura influente no SPD, o parlamentar Karl Lauterbach disse à emissora ZDF que "caso absolutamente nada mais funcione, nós precisamos considerar novamente uma grande coalizão".

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