Mundo

Partido dá apoio a Netanyahu e coalizão consegue 61 cadeiras

Líder do Kulanu deseja entrar na coalizão de Netanyahu como segunda força política e nomear o ministro das Finanças


	Netanyahu: com as 10 cadeiras do Kulanu, Netanyahu obteve até agora o apoio de 61 deputados
 (Mandel Ngan/AFP)

Netanyahu: com as 10 cadeiras do Kulanu, Netanyahu obteve até agora o apoio de 61 deputados (Mandel Ngan/AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 23 de março de 2015 às 09h49.

Jerusalém - O partido de centro-direita Kulanu deu seu apoio nesta segunda-feira diante do presidente israelense, Reuven Rivlin, à candidatura a primeiro-ministro de Benjamin Netanyahu, do Likud, cuja coalizão consegue assim 61 cadeiras no parlamento.

"Aceitamos a decisão do povo. O povo decidiu que Netanyahu forme governo por isso recomendamos entregar a ele o mandato", disse Moshe Kahlon, líder do Kulanu, na reunião realizada nesta manhã com Rivlin em Jerusalém.

Kahlon, que deixou o Likud há dois anos e criou um partido de centro-direita para defender as políticas sociais, deseja entrar na coalizão de Netanyahu como segunda força política e nomear o ministro das Finanças.

Com as 10 cadeiras do Kulanu, Netanyahu obteve até agora o apoio de 61 deputados. Rivlin ainda se encontrará com o líder do nacionalista Yisrael Beiteinu, que fornecerá à coalizão de Netanyahu mais seis cadeiras.

Nesta manhã, o partido Yesh Atid, do ex-ministro Yair Lapid, não fez recomendações diante do presidente e só o informou que nesta legislatura permanecerá na oposição.

Rivlin deve se reunir hoje também com os delegados do partido pacifista Meretz, que seguramente seguirá os passos de Lapid.

Segundo a legislação israelense, depois da realização de eleições o chefe do Estado deve entregar o mandato para formar governo ao candidato mais recomendado pelos líderes dos grupos parlamentares com representação no congresso.

Ontem, na primeira jornada de contatos, um total de 51 deputados se pronunciaram a favor do atual primeiro-ministro.

Acompanhe tudo sobre:Partidos políticosPolíticaIsrael

Mais de Mundo

Milei comemora acordo com EUA e diz que Argentina será 'economia mais aberta'

Fim do shutdown: quem vence, quem perde e o que muda na política dos EUA

Silêncio em Seoul: a paralisação geral para o ENEM sul-coreano

Trump prepara acordos sobre 'tarifaço', diz site