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Parlamento venezuelano não reconhece legitimidade do novo governo Maduro

Assembleia Nacional da Venezuela considera a eleição vencida pelo líder chavista como fraudulenta

Assembleia Nacional da Venezuela, de maioria opositora, disse que não reconhece a legitimidade do novo mandato de Maduro (Marco Bello/Reuters)

Assembleia Nacional da Venezuela, de maioria opositora, disse que não reconhece a legitimidade do novo mandato de Maduro (Marco Bello/Reuters)

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EFE

Publicado em 10 de janeiro de 2019 às 19h04.

Caracas - A Assembleia Nacional da Venezuela, de maioria opositora, disse nesta quinta-feira que não reconhece a legitimidade do novo mandato de Nicolás Maduro por considerar a eleição vencida pelo líder chavista como fraudulenta.

"A Venezuela tem um governo 'de facto', que não foi eleito pelo voto, mas que sequestrou o Estado em benefício próximo", disse o presidente da Assembleia Nacional, Juan Guaidó, em entrevista coletiva concedida pouco depois da posse de Maduro.

Para o líder da oposição, a partir de hoje não há chefe de Estado nem comandante-em-chefe da Força Armada Nacional Bolivariana (FANB) porque Maduro está "usurpando" as funções da presidência.

Por esse motivo, Guaidó pediu aos militares que também não reconheçam um governo que "não foi eleito com voto popular".

"Estendo uma mão a todos os oficiais da FANB, tenham confiança de que terão nosso apoio", afirmou o parlamentar.

Guaidó também considerou como uma "vitória" do povo da Venezuela que vários países tenham se pronunciado contra o novo mandato de Maduro. A Organização dos Estados Americanos (OEA) aprovou uma resolução para não reconhecer a legitimidade do mandato do líder chavista e pediu que os governos integrantes do bloco adotem medidas para restabelecer a ordem democrática no país.

Os deputados opositores da Venezuela convocaram o povo para um protesto na próxima sexta-feira, nos arredores da sede do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud), em Caracas.

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