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Parlamento ucraniano reafirma legitimidade de Zelensky como presidente

Chefe do Executivo ucraniano assumiu o cargo em 2019, mas por conta da lei marcial em vigor, não há novas eleições presidenciais

EFE
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Agência de Notícias

Publicado em 25 de fevereiro de 2025 às 10h59.

Última atualização em 25 de fevereiro de 2025 às 11h00.

A Rada Suprema, o Parlamento da Ucrânia, aprovou nesta terça-feira com 268 votos a favor e 12 abstenções uma resolução proclamando a necessidade de o presidente Volodymyr Zelensky continuar liderando o país e lembrando que a lei nacional proíbe a realização de eleições enquanto a lei marcial estiver em vigor.

A resolução menciona especificamente a necessidade da continuidade da "atual liderança" do país e foi votada em meio a apelos do novo governo dos Estados Unidos para que a Ucrânia realize eleições e após o presidente Donald Trump chamar o líder ucraniano de "ditador".

O mandato de Zelensky terminou em maio do ano passado, mas ele continua no poder sem ter convocado novas eleições, já que a lei ucraniana proíbe pleitos em tempos de guerra.

O Kremlin usou essa circunstância em várias ocasiões para questionar a legitimidade de Zelensky.

A resolução reitera que as eleições serão realizadas assim que um acordo de paz "justo e sustentável" for assinado, o que poria fim à guerra com a Rússia.

A própria Rada Suprema não conseguiu aprovar a resolução na segunda-feira, por não ter conseguido garantir votos suficientes para criar quórum.

Yevgenia Kravchuk, membro do partido governista Servo do Povo, que tem maioria absoluta no Parlamento, disse à Agência EFE que muitos deputados não compareceram à sessão de ontem.

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