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Parlamento turco autoriza intervenção militar na Síria

País pode enviar tropas à Síria durante o prazo de um ano, decisão aprovada em uma moção após a morte ontem de cinco pessoas em um povoado turco


	Turquia: o Parlamento condenou assim o "abjeto ataque" e atribui sua responsabilidade às Forças Armadas da Síria
 (Burak Kara/Getty Images)

Turquia: o Parlamento condenou assim o "abjeto ataque" e atribui sua responsabilidade às Forças Armadas da Síria (Burak Kara/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 4 de outubro de 2012 às 10h11.

Ancara - O Parlamento da Turquia autorizou nesta quinta-feira o governo a enviar tropas à Síria durante o prazo de um ano, uma moção debatida após a morte ontem de cinco pessoas em um povoado turco pela queda de granadas de obuses procedentes de território sírio.

A decisão, conforme o artigo da Constituição que regula as declarações de guerra, foi aprovada com 320 votos a favor, do governamental Justiça e Desenvolvimento (AKP) e do opositor MHP, e 129 contra, do social-democrata CHP e do pró-curdo BDP.

O Parlamento condenou assim o "abjeto ataque" e atribui sua responsabilidade às Forças Armadas da Síria, e autoriza o envio de tropas a 'países estrangeiros', um ponto criticado durante o debate parlamentar, já que não especifica que se refere à Síria.

Em qualquer caso, o sinal verde a esta moção apresentada pelo governo não representa automaticamente uma declaração de guerra, já que fica a critério do Executivo decidir quando e como realizar esta intervenção.

Segundo declarou o vice-primeiro-ministro Besir Atalay ao canal 'NTV', a Turquia tomará todas as decisões em consonância com a comunidade internacional.

A permissão para deslocar tropas acontece depois que Turquia bombardeou ontem vários alvos sírios no ponto de onde, segundo o Exército, foram disparadas as granadas de obuses que provocaram as cinco mortes em Akçakale, um município fronteiriço. EFE

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