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Parlamento sírio pede que Assad adie eleições legislativas

Em 13 de março, o líder sírio convocou eleições legislativas em meio à onda de violência que atinge o país há um ano

Em 26 de fevereiro, a Síria realizou um plebiscito sobre a nova Constituição do país, que foi aprovada com apoio de 89,4% (AFP)

Em 26 de fevereiro, a Síria realizou um plebiscito sobre a nova Constituição do país, que foi aprovada com apoio de 89,4% (AFP)

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Da Redação

Publicado em 25 de julho de 2012 às 17h33.

Damasco - O Parlamento sírio solicitou nesta segunda-feira que o presidente do país, Bashar al Assad, adie as eleições legislativas previstas para o próximo 7 de maio até que se consolidem as reformas que estão sendo realizadas no país, informou a agência oficial de notícias 'Sana'.

O porta-voz da Assembleia do Povo, Mahmoud al Abrash, afirmou que é necessário esperar os resultados de um diálogo nacional e o fortalecimento das forças políticas após a aprovação das últimas leis a favor do pluripartidarismo.

Em 13 de março, o líder sírio convocou eleições legislativas em meio à onda de violência que atinge o país há um ano e que já custou a vida de mais de oito mil pessoas, segundo dados da ONU.

A realização de eleições legislativas faz parte das reformas que o regime sírio se comprometeu a fazer, que incluem como principal novidade a abertura do país ao pluripartidarismo diante da atual hegemonia do partido Baath.

Em 26 de fevereiro, a Síria realizou um plebiscito sobre a nova Constituição do país, que foi aprovada com apoio de 89,4% dos cidadãos numa consulta que teve participação popular de 57,4%.

A partir de então, foi estabelecido um prazo de três meses para a convocação de eleições legislativas. Inicialmente, a votação estava prevista para setembro do ano passado, mas ela foi adiada para poder ser realizada após as reformas, que são rejeitas pela oposição.

As últimas eleições legislativas na Síria ocorreram em abril de 2007, quando foram escolhidas 250 cadeiras do Parlamento. Cento e sessenta e sete assentos ficaram com a Frente Nacional Progressista, que incluía o Baath, enquanto os independentes, em sua maioria empresários e indústrias, repartiram as outras 83 vagas. 

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