Mundo

Parlamento palestino irá se reunir em rara sessão no próximo mês

Parlamento palestino irá se reunir em rara sessão para discutir a decisão do presidente dos Estados Unidos de reconhecer Jerusalém como capital de Israel

Palestina: o órgão de 700 membros se reuniu pela última vez em 2009, no que foi chamado de sessão de emergência, para substituir seis dos 18 membros do Comitê Executivo da OLP (Muhammad Hamed/Reuters)

Palestina: o órgão de 700 membros se reuniu pela última vez em 2009, no que foi chamado de sessão de emergência, para substituir seis dos 18 membros do Comitê Executivo da OLP (Muhammad Hamed/Reuters)

R

Reuters

Publicado em 7 de março de 2018 às 15h19.

Ramallah, Cisjordânia - O Parlamento palestino irá se reunir no próximo mês em rara sessão para discutir a decisão do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de reconhecer Jerusalém como capital de Israel, uma mudança nas políticas norte-americanas que enfureceu os palestinos, disse uma autoridade nesta quarta-feira.

O órgão de 700 membros se reuniu pela última vez em 2009, no que foi chamado de sessão de emergência, para substituir seis dos 18 membros do Comitê Executivo da Organização para a Libertação da Palestina (OLP), o maior partido do Parlamento.

"O Conselho Nacional Palestino irá se reunir no dia 30 de abril para discutir desafios à causa palestina, especialmente após a decisão dos EUA contra Jerusalém", disse a autoridade da OLP Wasel Abu Youssef à Reuters, usando o nome formal do Parlamento.

Ele disse que a decisão de realizar o que chamou de uma "sessão regular" do Parlamento em Ramallah, na Cisjordânia ocupada por Israel, foi tomada em reunião do Comitê Executivo da OLP comandada pelo presidente Mahmoud Abbas.

 

Acompanhe tudo sobre:Autoridade PalestinaConflito árabe-israelenseDonald TrumpEstados Unidos (EUA)IsraelPalestina

Mais de Mundo

Brasileiros crescem na política dos EUA e alcançam cargos como prefeito e deputado

Votação antecipada para eleições presidenciais nos EUA começa em três estados do país

ONU repreende 'objetos inofensivos' sendo usados como explosivos após ataque no Líbano

EUA diz que guerra entre Israel e Hezbollah ainda pode ser evitada