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Parlamento israelense aprova lei para ampliar governo

A emenda, aprovada na primeira de três leituras preceptivas, recebeu o apoio de 61 deputados contra 59 votos da oposição


	O premier de Israel, Benjamin Netanyahu: a emenda, aprovada na primeira de três leituras preceptivas, recebeu o apoio de 61 deputados contra 59 votos da oposição
 (Thomas Coex/AFP)

O premier de Israel, Benjamin Netanyahu: a emenda, aprovada na primeira de três leituras preceptivas, recebeu o apoio de 61 deputados contra 59 votos da oposição (Thomas Coex/AFP)

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Da Redação

Publicado em 12 de maio de 2015 às 09h25.

Jerusalém - O parlamento de Israel aprovou na noite de segunda-feira, em primeira leitura, a emenda a uma legislação que permitirá a designação de um número ilimitado de ministros e vice-ministros, após horas de discursos contrários por parte da oposição.

A emenda, aprovada na primeira de três leituras preceptivas, recebeu o apoio de 61 deputados contra 59 votos da oposição, cujos dirigentes tentaram, durante horas, desgastar seus rivais com discursos contrários à emenda.

A medida permitirá aumentar consideravelmente o próximo Executivo de Benjamin Netanyahu, que deve lidar com os interesses dos diversos grupos políticos que formam sua nova coalizão.

Após a votação, o presidente do parlamento (Knesset), Yuli Edelstein, declarou que "é uma honra anunciar ao Knesset que, com base na Lei Básica, o primeiro-ministro já conseguiu formar um governo".

A legislação deve ser aprovada em segunda e terceira leituras, o que dá ao primeiro-ministro uma margem de uma semana para que os membros de seu quarto Executivo jurem o cargo.

Um após outro, os membros da oposição discursaram nesta segunda-feira até altas horas da noite para apresentar suas objeções a uma proposição que permitirá ampliar o governo acima dos 18 ministros e quatro vice-ministros estabelecidos pela lei atual, além da designação ilimitada de ministros sem pasta.

Devido às dificuldades nas negociações para formar uma coalizão após as eleições, Netanyahu teve que distribuir mais pastas entre seus aliados do que as estipuladas por lei, o que gerou protestos da oposição e da opinião pública, que enfatizaram o alto custo de cada uma para os contribuintes.

A coalizão opositora União Sionista, liderada pelo trabalhista Isaac Herzog, tinha interposto um recurso parlamentar contra a medida, e o dirigente do centrista Yesh Atid, Yair Lapid, um requerimento perante o Supremo que resolveu ontem não interferir no projeto de emenda.

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