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Parlamento grego aprova reforma de aposentadorias

Atenas - O Parlamento da Grécia aprovou a legislação que reforma aposentadorias do setor público, enquanto centenas de trabalhadores realizavam um protesto pacífico contra a medida. A votação teve 156 votos a favor da lei, 128 contra e uma abstenção. A lei aprovada hoje é a última de uma série de medidas de reforma e […]

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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h45.

Atenas - O Parlamento da Grécia aprovou a legislação que reforma aposentadorias do setor público, enquanto centenas de trabalhadores realizavam um protesto pacífico contra a medida. A votação teve 156 votos a favor da lei, 128 contra e uma abstenção. A lei aprovada hoje é a última de uma série de medidas de reforma e austeridade prometidas pelo governo socialista da Grécia em troca de um empréstimo de 110 bilhões de euros da União Europeia e do Fundo Monetário Internacional (FMI).

Na semana passada, o Parlamento aprovou uma lei que reforma as aposentadorias do setor privado. Esta foi a mudança mais controversa até o momento e deu início a uma greve geral de 24 horas em todo o país, que envolveu tanto o sindicato do setor público, Adedy, quanto o sindicato GSEE, do setor privado.

Antes da votação de hoje, centenas de servidores públicos fizeram uma passeata em frente ao Parlamento. O sindicato do setor declarou uma paralisação de quatro horas que congelou os serviços públicos em todo o país, fechando escritórios dos governos central e locais. Dezenas de voos nacionais e internacionais foram interrompidos, já que os controladores aéreos aderiram à ação. No entanto, pelos padrões das últimas greves e dos protestos na Grécia, a participação foi baixa e não houve registro de violência.

As reformas votadas hoje procuram aproximar as aposentadorias do setor público às do setor privado. Elas elevam as idades de aposentadoria para os servidores públicos e transferem os fundos de aposentadoria separados para o setor público para um fundo nacional maior de aposentadoria de empregados assalariados. As reformas também impõem altos cortes de benefícios para filhas não casadas de ex-servidores públicos. As informações são da Dow Jones.

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