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Parlamento europeu vota acordo comercial UE-Reino Unido nesta terça

O Parlamento Europeu votará o tratado comercial pós-Brexit depois que líderes políticos recuaram sob a ameaça de não ratificar o acordo devido a mudanças britânicas nos acordos comerciais da Irlanda do Norte

O Parlamento Europeu votará o tratado comercial pós-Brexit depois que líderes políticos recuaram sob a ameaça de não ratificar o acordo devido a mudanças britânicas nos acordos comerciais da Irlanda do Norte (Toru Hanai/Reuters)

O Parlamento Europeu votará o tratado comercial pós-Brexit depois que líderes políticos recuaram sob a ameaça de não ratificar o acordo devido a mudanças britânicas nos acordos comerciais da Irlanda do Norte (Toru Hanai/Reuters)

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Reuters

Publicado em 27 de abril de 2021 às 06h12.

Última atualização em 27 de abril de 2021 às 06h19.

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O Parlamento Europeu votará um tratado comercial pós-Brexit acordado entre o Reino Unido e a União Europeia nesta terça-feira, 27, depois que líderes políticos recuaram sob a ameaça de não ratificar o acordo devido a mudanças britânicas nos acordos comerciais da Irlanda do Norte.

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Espera-se que os legisladores da UE apoiem de forma esmagadora o acordo de comércio e cooperação, etapa final de sua aprovação, mas havia dúvidas se o fariam a tempo.

O Parlamento enfrenta um prazo limite que se encerra em abril, mas disse que quer ver o Reino Unido avançar na implementação do protocolo da Irlanda do Norte, parte do acordo de retirada do Brexit que cobre a posição especial da região britânica.

Se não houvesse votação neste mês e a aplicação provisória do acordo não fosse prorrogada, o acordo comercial deixaria de ser aplicável, deixando o comércio entre Reino Unido e União Europeia com tarifas e cotas.

A Irlanda do Norte permaneceu no mercado único europeu de bens para garantir uma fronteira aberta contínua com a Irlanda, membro da UE, mas isso exige o controle das mercadorias vindas de outras partes do Reino Unido para a região.

"No entanto, o governo do Reino Unido não deve interpretar isso como um sinal de que estamos baixando a guarda", disse Andreas Schieder, um dos parlamentares encarregados do processo.

Ele disse que o Parlamento estava reforçando sua posição porque o acordo comercial incluía potenciais sanções, como a restrição do acesso ao mercado.

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