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Parlamento Europeu elege socialista italiano como novo presidente

Em seu discurso de posse, David Sassoli pediu aos europeu que contenham o "vírus" do nacionalismo extremista e fez um apelo por reformas sobre imigração

UE: o socialista italiano David Sassoli será presidente do Parlamento Europeu por 2 anos e meio (Vincent Kessler/Reuters)

UE: o socialista italiano David Sassoli será presidente do Parlamento Europeu por 2 anos e meio (Vincent Kessler/Reuters)

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Reuters

Publicado em 3 de julho de 2019 às 09h36.

Última atualização em 3 de julho de 2019 às 09h43.

Estrasburgo — O Parlamento Europeu elegeu nesta quarta-feira o socialista italiano David Sassoli como presidente pelos próximos 2 anos e meio, completando as indicações aos principais cargos do bloco após as eleições europeias de maio.

No Parlamento há uma década, Sassoli, ex-jornalista de Florença de 63 anos, substitui, agora, outro político italiano, o conservador Antonio Tajani, que ocupava o cargo desde 2017.

A eleição de Sassoli para o papel predominantemente cerimonial ocorreu após a decisão tomada pelo bloco na terça-feira de nomear a conservadora alemã Ursula Von der Leyen como presidente da Comissão Europeia e a francesa Christine Lagarde como chefe do Banco Central Europeu.

Em seu discurso de posse, Sassoli pediu aos europeu que contenham o "vírus" do nacionalismo extremista e fez um apelo por uma reforma das normas da UE sobre imigração e asilo político.

O parlamentar foi eleito após duas rodadas de votação, obtendo 345 votos na assembleia de 751 membros.

Ele disse que negociações com o Reino Unido sobre o Brexit deveriam ser conduzidas com "bom senso e um espírito de diálogo e amizade".

"Para nós, é doloroso conceber Londres distante de Paris, Madri, Berlim, Roma", afirmou Sassoli. O apoio do Parlamento é necessário para concluir o acordo sobre a separação entre o Reino Unido e o bloco.

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