José Luis Rodríguez Zapatero, primeiro-ministro espanhol: reforma torna mais fácil e barato para as empresas demitirem seus funcionários (Pierre-Philippe Marcou/AFP)
Da Redação
Publicado em 9 de setembro de 2010 às 10h48.
Madri - Os deputados espanhóis aprovaram nesta quinta-feira em definitivo uma lei para flexibilizar o mercado de trabalho, num contexto de elevadas taxas de desemprego, indicou o parlamento em um comunicado.
Em protesto contra a nova legislação, os dois principais sindicatos do país anunciaram ter convocado uma greve geral para o dia 29 de setembro.
A reforma é considerada essencial para reativar a economia e combater a recessão, da qual a Espanha ainda não se livrou.
O governo socialista de José Luis Rodriguez Zapatero aprovou sua própria versão das reformas - que tornam mais fácil e barato para as empresas demitir funcionários - em junho, depois que as negociações com sindicatos e trabalhadores fracassaram.
O Fundo Monetário Internacional (FMI) indicou que a reforma trabalhista é "absolutamente crucial" para que a Espanha reverta a taxa de desemprego, que ultrapassou os 20% nos últimos meses, e combata o enorme déficit público.
Leia mais notícias sobre reformas e sobre a Espanha
Siga as notícias do site EXAME sobre Mundo no Twitter