Bagdá - O Parlamento iraquiano adiou nesta quarta-feira a eleição do presidente do Iraque, o que atrasará a formação do governo, três meses após as eleições legislativas de abril.
Os deputados iraquianos elegeram em meados de julho o líder do Parlamento, Salim al-Juburi, e devem agora escolher o presidente a República, que por sua vez, nomeará um primeiro-ministro.
O novo presidente substituirá Khalal Talabani, que retornou ao Iraque depois de ser submetido a um tratamento médico na Alemanha desde o final de 2012.
O cargo de presidente deve ser ocupado, segundo uma regra não escrita, por um curdo, enquanto o presidente do Parlamento é um sunita e o primeiro-ministro um xiita.
O novo governo terá de enfrentar uma grave crise, marcada pela ofensiva do grupo jihadista do Estado Islâmico (EI), que controla várias áreas ao norte e oeste de Bagdá e as províncias de Deir Ezor e Raqa no norte e leste da Síria.
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1. 2. Iraque
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O quê: eleições parlamentares Quando: abril O atual primeiro-ministro, Nouri al-Maliki, está de olho em um terceiro mandato depois do Supremo Tribunal Federal iraquiano derrubar a lei que limitava os mandatos a dois. Maliki não tem a maioria das províncias depois das eleições regionais de 2013, o que o enfraquece. Por outro lado, os vários opositores podem decidir que mantê-lo no cargo é melhor do que uma mudança que aumentaria a instabilidade. O novo líder terá de enfrentar um
Iraque muito violento: desde 2008 a violência não era tão grande. Em 2013, foram quase 9 mil assassinatos.
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2. 8. Turquia
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2/4 (MUSTAFA OZER/AFP/Getty Images)
O quê: eleições presidenciais Quando: agosto Após um 2013 marcado por violentos protestos, os turcos terão a sua primeira eleição direta para presidente da história. O atual primeiro-ministro, Recep Erdogan, alvo dos protestos, pode largar o seu cargo para concorrer. É que seu terceiro e legalmente último mandato acaba em 2015. Ele pode largar o trabalho no meio para tentar se perpetuar no poder de outra maneira. E, não por coincidência, seu partido fala em reformar a Constituição para dar mais poderes ao presidente.
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3. 10. Brasil
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3/4 (EVARISTO SA/AFP/Getty Images)
O quê: eleições presidenciais
Quando: outubro
Dilma Rousseff não deve ter dificuldade para conseguir o seu segundo mandato. A grande discussão da oposição se limita a saber quem pode ser forte o bastante para prolongar a disputa até o segundo turno. Dilma deverá enfrentar, em junho, o teste de fogo da
Copa do Mundo (se algo der muito errado, as consequências para o governo são imprevisíveis). Além disso, mais uma onda de protestos em junho já está agendada há tempos no calendário dos manifestantes.
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4. Agora conheça o povo mais materialista do mundo
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4/4 (STR/AFP/Getty Images)