Mundo

Parlamento da Ucrânia vota projeto para conter separatismo

Em uma sessão turbulenta, um total de 265 deputados votou a favor na primeira leitura do projeto de lei "de descentralização"


	O presidente da Ucrânia, Petro Poroshenko: projeto é apoiado pelo bloco político do presidente
 (Mykhaylo Markiv/AFP)

O presidente da Ucrânia, Petro Poroshenko: projeto é apoiado pelo bloco político do presidente (Mykhaylo Markiv/AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 31 de agosto de 2015 às 09h52.

Kiev - O Parlamento da Ucrânia votou nesta segunda-feira mudanças constitucionais que dão às regiões do leste do país um estatuto especial com o objetivo de enfraquecer o separatismo, mas as divisões entre os parlamentares pró-Ocidente indicam que o texto enfrentará dificuldades para se tornar lei.

Em uma sessão turbulenta, um total de 265 deputados votou a favor na primeira leitura do projeto de lei "de descentralização", apoiado pelo bloco político do presidente Petro Poroshenko e seu governo – 39 a mais do que o necessário para passar.

Mas muitos aliados da coalizão governista, incluindo a ex-primeira-ministra Yulia Tymoshenko, se posicionaram contra as mudanças e ainda não está claro se Poroshenko será capaz de conseguir os 300 votos necessários na última votação, no final deste ano.

A aprovação de legislação com estatuto especial para territórios nas regiões de Donetsk e Luhansk, que estão em grande parte sob controle de separatistas apoiados pela Rússia, é um elemento importante de um acordo de paz alcançado em Minsk, capital de Belarus, em fevereiro.

Apesar de um cessar-fogo estar sendo violado por bombardeios e troca de tiros esporádicos entre as duas partes, os governos ocidentais veem o acordo como a melhor estratégia possível para a paz e estão pressionando a Ucrânia a respeitar os termos pactuados em Minsk.

Acompanhe tudo sobre:ÁsiaEuropaRússiaUcrânia

Mais de Mundo

Domo de Ferro, Arrow, C-Dome e Patriot: Conheça os sistemas de defesa aérea utilizados por Israel

Smartphones podem explodir em série como os pagers no Líbano?

ONU diz que risco de desintegração do Estado de Direito na Venezuela é muito alto

Quem é Ibrahim Aqil, comandante do Hezbollah morto em ataque de Israel a Beirute