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Parlamento da França aprova lei de políticas de vigilância

Votação do Parlamento francês aconteceu em meio às revelações de que a NSA, dos EUA, espionou três presidentes da França


	Lei não entrará em vigor até que Justiça decida se medida está de acordo com constituição da França
 (AFP/ KenzoTribouillar)

Lei não entrará em vigor até que Justiça decida se medida está de acordo com constituição da França (AFP/ KenzoTribouillar)

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Da Redação

Publicado em 24 de junho de 2015 às 18h39.

Paris - O Parlamento da França aprovou uma lei de vigilância controversa que visa ampliar a espionagem de suspeitos de terrorismo, apesar dos protestos em favor do direito à privacidade e a preocupação com a obtenção de dados privados massivos, como ocorre nos Estados Unidos.

A votação, que ocorreu nesta quarta-feira na Assembleia Nacional, após meses de trabalho, ocorreu em meio às revelações do governo francês de que a Agência de Segurança Nacional dos Estados Unidos (NSA), espionou três presidentes da França e funcionários dos governos.

A lei não entrará em vigor até que a Justiça decida se a medida está de acordo com a constituição da França.

A lei irá permitir aos serviços de inteligência colocar aparelhos de gravação em casas de suspeitos e em seus carros sem a autorização prévia de um juiz.

Também irá obrigar as companhias de comunicações e Internet a instalar caixas eletrônicas que gravam informações de todos os usuários de Internet na França. 

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