Mundo

Parlamento da Alemanha aprova plano para atrair trabalhadores de outros países

A Alemanha luta há anos com a necessidade de atrair mais trabalhadores qualificados de fora da União Europeia

 (Sean Gallup/Getty Images)

(Sean Gallup/Getty Images)

Estadão Conteúdo
Estadão Conteúdo

Agência de notícias

Publicado em 23 de junho de 2023 às 20h19.

O parlamento da Alemanha aprovou nesta sexta-feira, 23, planos para atrair mais trabalhadores qualificados e ajudar a resolver a escassez de mão de obra em um número crescente de profissões. A regra prevê um "sistema de pontos" que leva em conta a experiência profissional e outros fatores, nos moldes dos sistemas já utilizados por países como o Canadá, e tende a facilitar as regras de entrada para especialistas em tecnologia da informação que não possuem diploma universitário, mas possuem outras qualificações.

A Alemanha luta há anos com a necessidade de atrair mais trabalhadores qualificados de fora da União Europeia. Especialistas dizem que o país precisa de cerca de 400 mil imigrantes qualificados a cada ano, à medida que sua força de trabalho envelhece.

Escassez de mão de obra na Alemanha

A agência nacional de trabalho disse no início deste mês que uma análise anual mostrou que 200 das cerca de 1,2 mil profissões pesquisadas tiveram escassez de mão de obra no ano passado, contra 148 no ano anterior. A aprovação da regra tende a diminuir o problema.

"A escassez de mão de obra qualificada é considerada um dos maiores freios ao crescimento econômico na Alemanha, e faltam trabalhadores qualificados em todos os lugares", disse a ministra do Interior, Nancy Faeser. Ela descreveu a legislação como "um grande passo para o futuro do nosso país".

Acompanhe tudo sobre:Alemanha

Mais de Mundo

Social-democratas nomeiam Scholz como candidato a chanceler nas eleições antecipadas

Musk critica caças tripulados como o F-35 — e exalta uso de drones para guerras

Líder supremo do Irã pede sentença de morte contra Netanyahu

Hezbollah coloca Tel Aviv entre seus alvos em meio a negociações de cessar-fogo