Mundo

Parlamento croata se dissolve e aguarda eleições antecipadas

Segundo a legislação do país, a presidente deve agora convocar as eleições dentro de um prazo mínimo de 30 dias e máximo de 60


	Kolinda Grabar-Kitarovic: o Parlamento croata decidiu dissolver-se depois de ser aprovada uma moção de censura contra o primeiro-ministro
 (Damir Sagolj / Reuters)

Kolinda Grabar-Kitarovic: o Parlamento croata decidiu dissolver-se depois de ser aprovada uma moção de censura contra o primeiro-ministro (Damir Sagolj / Reuters)

DR

Da Redação

Publicado em 15 de julho de 2016 às 10h11.

Zagreb - O Parlamento da Croácia está oficialmente dissolvido a partir desta sexta-feira, conforme uma decisão adotada pela maioria dos deputados em 20 de junho, à espera agora de que a presidente croata, Kolinda Grabar-Kitarovic, convoque novas eleições gerais, provavelmente em meados de setembro.

A dissolução da Câmara aconteceu após uma disputa interna na coalizão de governo, formada pela conservadora HDZ e pelo partido centrista Most.

Segundo a legislação do país, a presidente deve agora convocar as eleições dentro de um prazo mínimo de 30 dias e máximo de 60.

No mês passado, ela disse que ao convocar o pleito respeitaria o desejo de quase todos os parlamentares consultados para que a data seja na primeira metade de setembro, possivelmente 11 de setembro, segundo a imprensa local.

O Parlamento croata decidiu dissolver-se depois de ser aprovada em 16 de junho uma moção de censura contra o primeiro-ministro, o independente Tihomir Oreskovic.

As pesquisas mais recentes indicam que o opositor partido social-democrata SDP, no governo até as eleições passada - realizadas em novembro do ano passado -, poderia vencer nas eleições antecipadas.

Acompanhe tudo sobre:EuropaEleiçõesCroácia

Mais de Mundo

Trump minimiza papel do Hamas e diz que trégua em Gaza funciona bem

Países podem usar lucro do petróleo para custear transição energética, diz Lula

EUA se prepara para 'caos aéreo' com redução do número de voos

Trump diz que anulação de tarifas pela Suprema Corte seria catastrófica