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Parlamentares suíços abrem caminho para "Lei Fifa"

As autoridades suíças investigam atualmente o processo pelo qual a Fifa concedeu as Copas do Mundo de 2018 e 2022 à Rússia e ao Catar


	Logo da Fifa: ativistas anticorrupção vêm pressionando as autoridades suíças há anos
 (Fabrice Coffrini/AFP)

Logo da Fifa: ativistas anticorrupção vêm pressionando as autoridades suíças há anos (Fabrice Coffrini/AFP)

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Da Redação

Publicado em 11 de setembro de 2015 às 10h30.

Zurique - Parlamentares da Suíça abriram caminho para a imposição de novas regras que tornam mais fácil para as autoridades reprimir a corrupção em entidades esportivas sediadas no país, como a Fifa.

As autoridades suíças investigam atualmente o processo pelo qual a Fifa concedeu as Copas do Mundo de 2018 e 2022 à Rússia e ao Catar, respectivamente.

Os Estados Unidos também estão investigando supostos delitos financeiros de autoridades do futebol, os quais remontam a mais de duas décadas.

Ativistas anticorrupção vêm pressionando as autoridades suíças há anos para que os organismos desportivos –antes uma fonte de prestígio nacional– sejam postos sob maior escrutínio legal.

Ambas as câmaras do Parlamento já concordaram com o projeto, apelidado de "Lei Fifa". O Senado aprovou a legislação na quinta-feira.

A votação final sobre a lei será realizada no dia 25 de setembro, segundo um porta-voz do Parlamento. Se for aprovada e não houver pedido de referendo sobre o assunto, a lei provavelmente vai entrar em vigor em 2016.

A lei permitiria que autoridades suíças investiguem suspeitas de corrupção privada sem antes receber uma queixa oficial de dentro da organização em questão.

Quando estava em tramitação no Parlamento, alguns legisladores reclamaram que o projeto de lei tinha sido suavizado.

A lei permitiria isenções nos casos em que o interesse público não está ameaçado e, além disso, ainda seria preciso apresentar queixa às autoridades quando se tratar de "casos leves" de corrupção.

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