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Parlamentares japoneses visitam santuário Yasukuni

150 parlamentares japoneses visitaram santuário no qual são homenageados os mortos em defesa da pátria, entre os quais 14 criminosos condenados após a 2ªGuerra

Parlamentares durante visita ao santuário de Yasukuni: China e Coreia do Sul veem no santuário de Yasukuni uma afirmação do passado militarista do Japão (Yoshikazu Tsuno/AFP)

Parlamentares durante visita ao santuário de Yasukuni: China e Coreia do Sul veem no santuário de Yasukuni uma afirmação do passado militarista do Japão (Yoshikazu Tsuno/AFP)

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Da Redação

Publicado em 22 de abril de 2014 às 08h46.

Tóquio - Um grupo de 150 parlamentares japoneses visitou nesta terça-feira o polêmico santuário Yasukuni, em Tóquio, no qual são homenageados os mortos em defesa da pátria em diferentes conflitos bélicos, entre os quais 14 criminosos condenados após a Segunda Guerra Mundial.

A visita faz parte do Festival de Primavera deste santuário do culto xintoísta, aberto na segunda-feira e que durará três dias, e teve a participação de Yoshitaka Shindo, ministro de Assuntos Internos e Comunicações do governo conservador de Shinzo Abe.

Abe enviou uma árvore ao polêmico santuário, por ocasião da abertura do festival, o que indica que não irá pessoalmente ao local nos próximos dias.

China e Coreia do Sul veem no santuário de Yasukuni uma afirmação do passado militarista do Japão e criticam a presença de líderes políticos no local.

A visita ocorre na véspera da chegada a Tóquio do presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, que pedirá aos aliados Japão e Coreia do Sul que melhorem suas relações bilaterais.

Yasukuni, situado no coração de Tóquio, honra os 2,5 milhões de japoneses caídos em diferentes conflitos, entre eles 14 criminosos de guerra condenados à morte em 1945 pelos Aliados após a derrota japonesa na Segunda Guerra Mundial.

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